
'O decreto estabelece Total Poder ao MD , Minist�rio da defesa. Sendo assim todas as camadas administrativas governamentais passam a ser subordinadas ao MD/ FFAA. OS INFRATORES E OPOSITORES QUE NAO SEGUIR A SUBORDINACAO CONFORME DECRETO ,PODERA SER JULGADO TRAIDORES DA PATRIA' diz a legenda de uma das publica��es compartilhadas no Twitter, no Instagram, no Facebook e no TikTok.
A alega��o � compartilhada juntamente com uma captura de tela do Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) de 19 de dezembro de 2022.
O conte�do circula em meio a protestos de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) - derrotado por Luiz In�cio Lula da Silva (PT) nas elei��es de 2022 - que, desde o fim da disputa, alegam, sem provas, que houve fraude nas urnas e pedem a interven��o dos militares para garantir que o novo presidente n�o tome posse.
Leia: Apresentador da Jovem Pan n�o disse que PT pediu novas elei��es
No entanto, o decreto n�o estabelece 'total poder ao Minist�rio da Defesa', como alegam as publica��es virais.
Uma busca pelo n�mero da norma no Google, exibido na captura de tela que circula nas redes sociais, levou ao texto original publicado no DOU.
A resolu��o prev� a cria��o de 12 grupos t�cnicos respons�veis para debater o funcionamento de servi�os essenciais � popula��o como energia, transportes, barragens, entre outros.
A norma tamb�m estabelece que os grupos dever�o ser compostos por representantes de diversos �rg�os, como o Minist�rio da Defesa e o Comit� Brasileiro de Barragens, sob coordena��o do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI).
Em nenhum momento o texto determina que estes e outros �rg�os ficar�o subordinados ao Minist�rio da Defesa. O gabinete � citado juntamente com as pastas de Agricultura, Educa��o, Justi�a, Minas e Energia porque representantes desses �rg�os foram designados para compor os grupos de trabalho.
Leia: Di�logo sobre mandar Lula 'janela abaixo' durante voo � de 2018
Procurado pelo Checamos, o GSI e o Minist�rio da Defesa n�o retornaram at� a publica��o deste artigo.
Este conte�do tamb�m foi verificado pelo Aos Fatos.