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Estado de Minas

Exposi��o destaca trabalhos art�sticos de pessoas com defici�ncia


postado em 21/09/2011 20:31

Tetrapl�gico aos 21 anos, ao bater a cabe�a durante mergulho em uma cachoeira, o designer gr�fico Marcelo da Cunha viu sua vida mudar radicalmente de um dia para o outro. Impedido de usar as m�os, ele acabou conquistando o seu lugar na sociedade ao descobrir uma nova voca��o: a pintura com a boca e os p�s, depois de tornar-se membro da Associa��o dos Pintores com a Boca e os P�s (APBP).

A entidade foi criada em 1956 por Erich Stegmann e possibilita aos mais de 770 artistas filiados de 70 pa�ses, sendo 46 do Brasil, a possibilidade de ganharem o seu pr�prio sustento, sem depender da caridade.

Marcelo � um dos tr�s pintores com a boca e os p�s do Rio de Janeiro que est�o participando a partir de hoje (21) da exposi��o Viva com Arte, promovida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), em comemora��o ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Defici�ncia. A mostra est� franqueada ao p�blico at� o pr�ximo dia 30.

Marcelo Cunha disse � Ag�ncia Brasil que a exposi��o ser� o ponto de partida de uma campanha que ser� desenvolvida posteriormente nas escolas p�blicas sobre o potencial das pessoas com defici�ncias e sua inclus�o no mercado de trabalho. Para ele, ingressar na APBP ap�s o acidente fez toda a diferen�a. A entidade permite “aos artistas brasileiros que fazem parte dela direcionar a sua vida e viver por meio da arte. Muitos acabam desenvolvendo outras atividades. Eu sou escritor e palestrante”, disse.

O Dia Nacional de Luta das Pessoas com Defici�ncia foi comemorado tamb�m pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), do Minist�rio da Sa�de. “As pessoas com defici�ncia t�m ficado, ao longo do tempo, meio esquecidas. � importante que a gente pontue isso e coloque alguns holofotes nessa situa��o”, declarou a chefe da Unidade de Reabilita��o do Into, Eliane Machado Ara�jo.

A unidade trabalha com pacientes que apresentam limita��es funcionais causadas por traumas, entre os quais pessoas amputadas; com traumatismo raquimedular (les�o na coluna vertebral), que ficaram parapl�gicas; crian�as com paralisia cerebral que t�m problemas de controle dos movimentos, entre outros. O Into fornece diversos tipos de �rteses que auxiliam na locomo��o e na fun��o das m�os e dos membros superiores a pacientes amputados.

At� o fim deste m�s, o Into passar� a funcionar no antigo pr�dio do Jornal do Brasil, em S�o Crist�v�o, na capital fluminense, que foi reformado e transformado em uma unidade hospitalar. A mudan�a foi iniciada h� um m�s, com a parte ambulatorial.

Eliane Machado disse que, no “velho” Into, a meta era atender em m�dia 200 pacientes por dia. Na nova sede, “isso deve ser, pelo menos, dobrado. A gente espera atender 400 pacientes por dias na reabilita��o”. Para isso, segundo ele, ser� necess�rio elevar tamb�m o n�mero de funcion�rios que atendem na enfermaria e no ambulat�rio. Hoje, a equipe da Unidade de Reabilita��o conta com 90 profissionais e a previs�o � atingir 200 funcion�rios, no m�dio e longo prazo.

Segundo a especialista do Into, a reabilita��o � o caminho que permite o retorno dos pacientes com limita��es f�sicas � vida funcional. “� por meio da reabilita��o que ele se reinsere, que vai poder entender a vida com essa limita��o e retornar com tranquilidade”.


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