Pelo menos 940 mil moradores do Estado do Rio ficaram sem luz por at� uma hora e meia, hoje de manh�, devido a problemas em duas linhas de transmiss�o de energia de Furnas, empresa de gera��o e transmiss�o de energia vinculada ao governo federal.
Segundo Furnas, uma poda de �rvores em L�dice, distrito do munic�pio de Rio Claro, no Sudeste do Estado, provocou um curto-circuito e causou o desligamento de dois circuitos de 500 quilowatts, nas linhas Angra - S�o Jos� e Adrian�polis - S�o Jos�. Essas linhas alimentam a Subesta��o S�o Jos�, situada na Baixada Fluminense. O desligamento dos circuitos, ocorrido �s 10h41, deixou sem luz 840 mil clientes da Light, concession�ria respons�vel pelo fornecimento de luz ao munic�pio do Rio e a parte da Baixada Fluminense, e pelo menos 100 mil moradores de Duque de Caxias (Baixada Fluminense), atendidos pela Ampla, outra concession�ria de energia.
Segundo Furnas, n�o houve danos aos equipamentos, as linhas de transmiss�o foram imediatamente liberadas para reenergiza��o e o abastecimento logo come�ou a ser restabelecido. A energia voltou primeiro na Ilha do Governador, depois na Baixada Fluminense e, por fim, nos demais bairros da zona norte do Rio. A situa��o dos clientes da Light foi totalmente regularizada por volta do meio-dia. Segundo a Ampla, o fornecimento de energia em Duque de Caxias foi restabelecido �s 11h36.
No Rio, o Metr�, a Supervia e o aeroporto do Gale�o tamb�m foram afetados. Esta��es de metr� da linha 2, entre Inha�ma e Pavuna, na zona norte, ficaram fechadas das 10h34 �s 11h29. Um trem da Supervia parou na esta��o S�o Francisco Xavier, no ramal Deodoro e teve que ser esvaziado. O aeroporto do Gale�o, na Ilha do Governador (zona norte), sofreu queda de energia �s 12h05 e os geradores foram acionados imediatamente.
Em raz�o do apag�o, a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras, situada no munic�pio da Baixada Fluminense, emitiu uma fuligem preta que assustou funcion�rios. Segundo a petrol�fera, essa rea��o do sistema � habitual quando ocorrem interrup��es do fornecimento de energia, e n�o representam perigo.