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Estado de Minas

Delegado ouve novo depoimento no caso de morte em brinquedo do Hopi Hari

Testemunha � operador de brinquedos do parque e confirmou que o assento que n�o poderia ser utilizado estava com trava de seguran�a solta


postado em 06/03/2012 11:38 / atualizado em 06/03/2012 13:52

O delegado de Vinhedo �lvaro Santucci Noventa Junior ouviu na manh� desta ter�a-feira o depoimento de um dos funcion�rios do parque Hopi Hari, que operava a atra��o La Tour Eiffel, no dia 24, data em que a adolescente Gabriela Nishimura, de 14 anos, morreu ap�s cair do brinquedo. Segundo a pol�cia e a promotoria, a garota sentou-se em uma cadeira inutilizada h� mais de 10 anos e que deveria estar interditada.

O operador Marcos Antonio Tomas Leal, de 18 anos, chegou � delegacia por volta das 9h30 acompanhado de seu advogado. Em depoimento dado na quarta-feira passada seu colega de trabalho Vitor Igor Spinucci de Oliveira informou � pol�cia que 15 minutos antes da abertura dos port�es do parque, Leal teria notado que a trava da cadeira inutilizada do setor 3 estava solta, permitindo que algu�m que a for�asse pudesse sentar ali.

Oliveira disse ter sido avisado por Leal e ter passado a informa��o a outra operadora. A colega teria avisado um superior sobre a situa��o e recebido a orienta��o para prosseguir as atividades enquanto algu�m da manuten��o fosse acionado.

O advogado do parque, Alberto Toron, reconheceu na semana passada que houve "um erro crasso" do complexo de divers�es mas disse que os funcion�rios deveriam ter parado o brinquedo ao observar a inconformidade.

O advogado de Oliveira e de Leal, Bichir Ale Bichir Junior, disse que os operadores n�o t�m autonomia para tomar esse tipo de decis�o conforme manual de "padr�o b�sico opera��o rides" entregue aos operadores. Nesta segunda-feira, Bichir Junior protocolou c�pia do manual na delegacia.

Marcos Leal tamb�m � um dos funcion�rios que aparecem em foto entregue pela fam�lia de Gabriela ao delegado na semana passada. A m�e da menina, Silmara, disse na semana passada que notou a falta do cinto de seguran�a que deveria prender a trava no assento de Gabriela. Silmara afirmou ter questionado sobre a aus�ncia do equipamento e ter ouvido: "o brinquedo � seguro."

O advogado de Leal disse que seu cliente n�o operava o setor 3 naquele dia. "Ele devia estar em movimento quando a foto foi tirada", afirmou. Segundo Vitor Oliveira disse em seu depoimento na semana passada, o rapaz que operava o setor 3 chama-se Edson. Nem a pol�cia nem o advogado divulgaram o nome completo do funcion�rio, mas nesta segunda-feira, o delegado informou que tentava contato com o advogado do operador para marcar seu depoimento.


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