O vice-presidente da Associa��o dos Engenheiros da Petrobr�s (Aepet) e do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, Fernando Siqueira, acredita que o recente afloramento de �leo registrado no campo de Roncador, operado pela Petrobras, tem liga��o com os dois incidentes, em novembro e mar�o passados, registrados no Campo de Frade, operado pela Chevron. Siqueira diz que as caracter�sticas geol�gicas da regi�o indicam que os tr�s incidentes venham do mesmo reservat�rio. No entanto, ele diz que o reservat�rio est� perdendo press�o, o que diminui riscos de vazamentos maiores.
"A Chevron danificou o reservat�rio no Frade e o �leo procura os veios para migrar, pode migrar at� 100 quil�metros no terreno. Mas a press�o no reservat�rio est� se reduzindo a medida que vaza g�s", disse. Siqueira explica que o g�s, por ser mais leve, vaza antes que o �leo e � dif�cil de ser detectado. "Borbulha na �gua e se degrada primeiro". Ele tamb�m explica que o segundo reservat�rio est� a mais de mil metros abaixo da superf�cie do solo, por isso, pode migrar por grades extens�es at� chegar � superf�cie.
A exsuda��o (afloramento) de got�culas de �leo no solo marinho do Campo de Roncador foi detectada pela Petrobras durante inspe��o submarina no domingo e divulgada segunda-feira. O ponto de afloramento de Roncador fica a cerca de 500 metros do limite com o Campo de Frade. N�o h� manchas de �leo na superf�cie. Em novembro, vazaram 2,4 mil barris. Nos �ltimos dois afloramentos, houve apenas borbulhas de �leo.
No m�s passado, a Chevron afirmou que seus testes mostraram que o �leo do afloramento de mar�o n�o era o mesmo do vazamento de novembro, o que contraria a tese de correla��o entre os fatos. A Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) informou na segunda-feira que foram coletadas amostras do �leo do Campo de Roncador, com o objetivo de identificar a origem do vazamento, e que resultados ficariam prontos em at� 48 horas.
Siqueira lembra que o problema come�ou quando, por um erro de press�o no po�o da Chevron, a casca de um dos reservat�rios do Frade trincou. A casca � uma parte s�lida da rocha que, impermeabilizada, n�o deixa o petr�leo sair. O engenheiro lembra que a Chevron perfurou o primeiro reservat�rio com press�o dentro da suportada, mas n�o isolou o reservat�rio antes de iniciar a perfura��o do segundo, localizado abaixo do primeiro. O correto seria ter feito um revestimento para que a press�o do segundo po�o n�o irradiasse para o primeiro.
A press�o do segundo po�o surpreendeu os t�cnicos, que precisaram aumentar a densidade da lama que estava sendo injetada para equilibrar a press�o do segundo reservat�rio. A lama mais pesada do que a suportada trincou a casca do reservat�rio. E esta seria a causa dos tr�s incidentes, explica Siqueira.
"A Chevron danificou o reservat�rio no Frade e o �leo procura os veios para migrar, pode migrar at� 100 quil�metros no terreno. Mas a press�o no reservat�rio est� se reduzindo a medida que vaza g�s", disse. Siqueira explica que o g�s, por ser mais leve, vaza antes que o �leo e � dif�cil de ser detectado. "Borbulha na �gua e se degrada primeiro". Ele tamb�m explica que o segundo reservat�rio est� a mais de mil metros abaixo da superf�cie do solo, por isso, pode migrar por grades extens�es at� chegar � superf�cie.
A exsuda��o (afloramento) de got�culas de �leo no solo marinho do Campo de Roncador foi detectada pela Petrobras durante inspe��o submarina no domingo e divulgada segunda-feira. O ponto de afloramento de Roncador fica a cerca de 500 metros do limite com o Campo de Frade. N�o h� manchas de �leo na superf�cie. Em novembro, vazaram 2,4 mil barris. Nos �ltimos dois afloramentos, houve apenas borbulhas de �leo.
No m�s passado, a Chevron afirmou que seus testes mostraram que o �leo do afloramento de mar�o n�o era o mesmo do vazamento de novembro, o que contraria a tese de correla��o entre os fatos. A Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP) informou na segunda-feira que foram coletadas amostras do �leo do Campo de Roncador, com o objetivo de identificar a origem do vazamento, e que resultados ficariam prontos em at� 48 horas.
Siqueira lembra que o problema come�ou quando, por um erro de press�o no po�o da Chevron, a casca de um dos reservat�rios do Frade trincou. A casca � uma parte s�lida da rocha que, impermeabilizada, n�o deixa o petr�leo sair. O engenheiro lembra que a Chevron perfurou o primeiro reservat�rio com press�o dentro da suportada, mas n�o isolou o reservat�rio antes de iniciar a perfura��o do segundo, localizado abaixo do primeiro. O correto seria ter feito um revestimento para que a press�o do segundo po�o n�o irradiasse para o primeiro.
A press�o do segundo po�o surpreendeu os t�cnicos, que precisaram aumentar a densidade da lama que estava sendo injetada para equilibrar a press�o do segundo reservat�rio. A lama mais pesada do que a suportada trincou a casca do reservat�rio. E esta seria a causa dos tr�s incidentes, explica Siqueira.