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Estado de Minas

Cerca de 7 mil trabalhadores paralisam atividades em Belo Monte

Apenas 850 est�o cumprindo expediente nos servi�os considerados essenciais


postado em 23/04/2012 12:54 / atualizado em 23/04/2012 12:59

Bras�lia – Os trabalhadores da Usina Hidrel�trica de Belo Monte paralisaram, nesta segunda-feira, as atividades no canteiro de obras. Na semana passada, o Sindicato dos Trabalhadores nas Ind�strias da Constru��o Pesada do Estado do Par� (Sintrapav), descontente com o rumo das negocia��es, j� havia anunciado a greve.

Entre as reivindica��es dos trabalhadores, duas ainda n�o foram atendidas: a redu��o do per�odo de baixada [quando eles recebem uma folga de nove dias para visitarem as fam�lias, com passagens pagas pelo CCBM], e o aumento do vale-alimenta��o, dos atuais R$ 95 para R$ 300. O cons�rcio s� acenou com um aumento de R$15.

Dos cerca de 7,7 mil trabalhadores, apenas 850 est�o cumprindo expediente nos servi�os considerados essenciais para os alojamentos nos cinco canteiros da obra – principalmente nas �reas de sa�de, �gua e esgoto, seguran�a patrimonial, alimenta��o, al�m de alguns eletricistas e pedreiros. Segundo o Cons�rcio Construtor Belo Monte (CCBM), a manuten��o desses servi�os b�sicos “� uma exig�ncia legal”.

No in�cio da manh� de hoje, os trabalhadores fizeram uma barricada no acesso ao Travess�o 27, local que liga a Rodovia Transamaz�nica � estrada de terra para os s�tios Pimental e Canais e Diques. Segundo o vice-presidente do Sintrapav, Roginel Gobbo, os trabalhadores fizeram barricadas, mas os servi�os essenciais foram mantidos.

“Fizemos algumas barricadas, mas apenas para explicar aos trabalhadores o que estava acontecendo. N�o impedimos ningu�m de trabalhar, mas deixamos clara a necessidade de eles aderirem � greve, at� porque ela foi votada e decidida por eles. Al�m disso, pedimos ao CCBM que identificasse os �nibus que transportariam os funcion�rios respons�veis pelos servi�os essenciais. N�o houve nenhuma obje��o a eles serem levados aos canteiros”, acrescentou o sindicalista.

“Estamos abertos � negocia��o e aguardamos a manifesta��o do CCBM. Qualquer movimenta��o deles, no sentido de atender nossas propostas, pode interromper a greve”, disse Gobbo. A empresa, no entanto, disse que, “a princ�pio, n�o dever� haver negocia��o com o sindicato”, nesse primeiro dia de greve. O cons�rcio deve divulgar ainda hoje uma nota sobre a paralisa��o dos trabalhadores.


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