A expectativa em torno de mais uma redu��o do desmatamento na Amaz�nia foi confirmada nesta ter�a-feira pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Dois dias antes da divulga��o oficial dos dados mensais de monitoramento da maior floresta tropical do planeta, a ministra disse que, apesar de o balan�o geral do desmatamento registrado entre 2011 e 2012 ser favor�vel, os dados tamb�m apontam a necessidade de melhoria das a��es de controle.
“Temos que melhorar a atua��o em rela��o � quest�o do desmatamento puxadinho [abate de �rvores concentrado em �reas inferiores a 25 hectares], �s propriedades que est�o licenciadas e est�o desmatando ilegalmente e �s oportunidades do Cadastro Ambiental Rural (CAR), mas tamb�m �s limita��es desse cadastro”, disse Izabella Teixeira.
O cadastro, que servir� como instrumento para monitorar a situa��o de �reas de preserva��o permanente (APPs) das propriedades rurais do pa�s, ainda est� sendo testado nos estados de Mato Grosso e do Par�.
Ontem, o governo paraense comemorou a retirada do munic�pio de Ulian�polis, localizado na regi�o do Rio Capim, da lista de embargo do Minist�rio do Meio Ambiente. Para deixar de compor a lista dos maiores desmatadores do pa�s, o munic�pio precisa registrar menos de 47 quil�metros quadrados de desmatamento durante o ano e ter 80% do CAR efetivado no munic�pio.
“Voc� ainda tem desmatamento expressivo no Par�, mas � importante a mudan�a com avan�o das pol�ticas p�blicas. O Cadastro Ambiental Rural vai ser essencial para regulariza��o fundi�ria e ambiental”, avaliou a ministra.
Mesmo com o registro de redu��o do desmatamento, a situa��o da Amaz�nia � motivo de preocupa��o permanente do governo, que mant�m as aten��es voltadas para a din�mica de ocupa��o da �rea e para a regulariza��o das atividades econ�micas nas unidades de conserva��o e nas terras ind�genas na regi�o.
“O desafio n�o � s� o desmatamento, mas o crescente avan�o do garimpo na Amaz�nia, particularmente em terras ind�genas, que � algo que achamos que estava minimizado”, explicou Izabella Teixeira.
Como os dados ainda n�o s�o oficiais, a ministra limitou-se a informar que os n�meros “s�o impressionantes” e que o minist�rio est� monitorando as ocorr�ncias. “Estamos verificando o que est� acontecendo e a fiscaliza��o j� est� atuando, principalmente em terras ind�genas”, disse ela.
Na semana passada, na Terra Ind�gena Kayap�, em Tucum�, no Par�, fiscais da Funda��o Nacional do �ndio (Funai) apreenderam uma balsa transportando escavadeira hidr�ulica, trator com carreta, sete motores com bombas de suc��o acopladas, 15 mil litros de �leo diesel, barco de alum�nio com motor de popa, g�neros aliment�cios e outros materiais utilizados no garimpo ilegal de ouro. De acordo com o �rg�o, um grupo de garimpeiros pretendia invadir a terra ind�gena para desenvolver a atividade clandestina nas proximidades da Aldeia Gorotire.
A Funai foi procurada pela Ag�ncia Brasil para fornecer mais informa��es sobre den�ncias e fiscaliza��o de atividades de garimpo ilegal na regi�o, mas n�o se manifestou at� o hor�rio de publica��o desta mat�ria. Os servidores do �rg�o est�o em greve.
“Temos que melhorar a atua��o em rela��o � quest�o do desmatamento puxadinho [abate de �rvores concentrado em �reas inferiores a 25 hectares], �s propriedades que est�o licenciadas e est�o desmatando ilegalmente e �s oportunidades do Cadastro Ambiental Rural (CAR), mas tamb�m �s limita��es desse cadastro”, disse Izabella Teixeira.
O cadastro, que servir� como instrumento para monitorar a situa��o de �reas de preserva��o permanente (APPs) das propriedades rurais do pa�s, ainda est� sendo testado nos estados de Mato Grosso e do Par�.
Ontem, o governo paraense comemorou a retirada do munic�pio de Ulian�polis, localizado na regi�o do Rio Capim, da lista de embargo do Minist�rio do Meio Ambiente. Para deixar de compor a lista dos maiores desmatadores do pa�s, o munic�pio precisa registrar menos de 47 quil�metros quadrados de desmatamento durante o ano e ter 80% do CAR efetivado no munic�pio.
“Voc� ainda tem desmatamento expressivo no Par�, mas � importante a mudan�a com avan�o das pol�ticas p�blicas. O Cadastro Ambiental Rural vai ser essencial para regulariza��o fundi�ria e ambiental”, avaliou a ministra.
Mesmo com o registro de redu��o do desmatamento, a situa��o da Amaz�nia � motivo de preocupa��o permanente do governo, que mant�m as aten��es voltadas para a din�mica de ocupa��o da �rea e para a regulariza��o das atividades econ�micas nas unidades de conserva��o e nas terras ind�genas na regi�o.
“O desafio n�o � s� o desmatamento, mas o crescente avan�o do garimpo na Amaz�nia, particularmente em terras ind�genas, que � algo que achamos que estava minimizado”, explicou Izabella Teixeira.
Como os dados ainda n�o s�o oficiais, a ministra limitou-se a informar que os n�meros “s�o impressionantes” e que o minist�rio est� monitorando as ocorr�ncias. “Estamos verificando o que est� acontecendo e a fiscaliza��o j� est� atuando, principalmente em terras ind�genas”, disse ela.
Na semana passada, na Terra Ind�gena Kayap�, em Tucum�, no Par�, fiscais da Funda��o Nacional do �ndio (Funai) apreenderam uma balsa transportando escavadeira hidr�ulica, trator com carreta, sete motores com bombas de suc��o acopladas, 15 mil litros de �leo diesel, barco de alum�nio com motor de popa, g�neros aliment�cios e outros materiais utilizados no garimpo ilegal de ouro. De acordo com o �rg�o, um grupo de garimpeiros pretendia invadir a terra ind�gena para desenvolver a atividade clandestina nas proximidades da Aldeia Gorotire.
A Funai foi procurada pela Ag�ncia Brasil para fornecer mais informa��es sobre den�ncias e fiscaliza��o de atividades de garimpo ilegal na regi�o, mas n�o se manifestou at� o hor�rio de publica��o desta mat�ria. Os servidores do �rg�o est�o em greve.