As Pol�cia Civil e Militar da regi�o de Campinas, no interior do Estado de S�o Paulo, entraram em estado de alerta na quarta-feira (12). As corpora��es preveem a possibilidade de ataques cometidos a mando da fac��o criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), como resposta � opera��o da Rota em V�rzea Paulista, na ter�a-feira.
A PM determinou que as equipes n�o circulem sem colete � prova de balas, isolou a frente dos batalh�es e companhias com cones e refor�ou o trabalho de rua � noite. Na Pol�cia Civil, o setor de intelig�ncia determinou aten��o redobrada com os monitoramentos telef�nicos de integrantes da fac��o e de outros criminosos para poss�veis conversas sobre atentados.
O cabo Gercil Benedito Canuto, de 43 anos, estava na farm�cia em que trabalhava como seguran�a quando dois homens em uma moto chegaram atirando. Canuto foi atingido por 17 tiros. Desde a noite de ter�a-feira, as bases da pol�cia em Piracicaba est�o com bloqueios e todo o efetivo est� em alerta.
Pris�es
No mesmo dia em que a Rota matou e prendeu membros do PCC em V�rzea Paulista, equipes da Delegacia de Investiga��es sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas detiveram em Santa B�rbara d’Oeste (SP) Josu� Lopes da Silva, um dos l�deres locais da fac��o que comandava o tr�fico de drogas na regi�o. Com ele foram presos outros dois membros do grupo.
As pris�es fazem parte de uma investiga��o iniciada havia 45 dias pela Dise, que j� levou para a cadeia dez membros do PCC, entre eles Simone Helena Caminada, apontada como comandante do bra�o feminino da fac��o na regi�o de Campinas e contadora do bando, al�m de J�lio Medis Em�lio, que admitiu ser um dos l�deres da fac��o em Campinas.
A quadrilha presa pela Dise n�o aparenta ter liga��es com os membros do PCC mortos em V�rzea Paulista, mas as pris�es aumentam o risco de retalia��es contra policiais na regi�o, admite a pol�cia. “Essas a��es s�o um duro golpe contra o PCC no interior do Estado”, afirmou o delegado da Dise Oswaldo Diez J�nior. “Desarticulamos um bra�o forte do tr�fico na regi�o.”