A��o do Minist�rio da Sa�de contra crack tem pouca ades�o

Apresentada como uma das principais estrat�gias do programa Crack, � Poss�vel Vencer, a participa��o das comunidades terap�uticas no tratamento de dependentes est� parada no Minist�rio da Sa�de. Dos recursos reservados para a a��o, nada ainda foi usado. Diante do impasse, o governo estuda migrar o projeto para outras pastas, onde as exig�ncias para libera��o de verbas sejam mais flex�veis.

A queda de bra�o come�ou em abril, quando uma linha de financiamento de R$ 100 milh�es para entidades foi colocada � disposi��o. Os recursos seriam usados para financiar pelo menos 920 projetos de reinser��o de dependentes na comunidade. A apresenta��o de propostas, no entanto, foi p�fia. Em dois editais, apenas 42 comunidades se candidataram para receber recursos, que podiam variar entre R$ 45 mil e R$ 108 mil. S� cinco foram aprovadas.

De acordo com o coordenador adjunto de Sa�de Mental do minist�rio, Leon Garcia, 985 vagas em comunidades terap�uticas s�o financiadas no momento, dentro de um projeto anunciado em 2010. "Recursos novos por enquanto n�o foram usados para criar mais vagas de acolhimento", explica. O sucesso do projeto depende da ades�o dos munic�pios, que, segundo Garcia, devem estar estruturando a rede antes de pedir recursos.

A avalia��o dos dirigentes das comunidades terap�uticas destoa da opini�o de Garcia. "Foi um fracasso", resume Wellington Vieira, presidente da Federa��o de Comunidades Terap�uticas Evang�licas do Brasil (Feteb). Ele afirma que, das 400 entidades filiadas, poucas apresentaram projetos para reinser��o social nas duas vers�es do edital. "As exig�ncias eram in�meras. Al�m disso, n�o concord�vamos com o formato sugerido."