Alegando quest�o de seguran�a, o Cons�rcio Construtor Belo Monte (CCBM) anunciou hoje (12) a paralisa��o das obras de constru��o da Usina Hidrel�trica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Par�. A empresa informou que houve vandalismo nos canteiros de trabalho no s�bado (11) e ontem (12), com o registro de sete pessoas com ferimentos leves.
De acordo com o CCBM, um grupo formado por cerca de 30 pessoas encapuzadas incendiou e saqueou no s�bado o S�tio Pimental, uma das frentes de obras da Usina Hidrel�trica de Belo Monte. Ontem (12), uma nova ocorr�ncia de vandalismo foi registrada no canteiro Canal e Diques e no S�tio Belo Monte, invadidos por cerca de 20 encapuzados.
Na nota, o CCBM informou que, ap�s as assembleias terem transcorrido normalmente nas frentes de obra localizadas nos canteiros S�tio Belo Monte e Canais e Diques, “cerca de 30 pessoas que n�o representam os trabalhadores” impediram a realiza��o da assembleia que estava acontecendo em S�tio Pimental, outra frente de obra, localizada a 70 quil�metros de Altamira.
Ainda segundo a nota do CCBM, o grupo era formado por pessoas encapuzadas e armadas com peda�os de madeira. Eles teriam amea�ado os trabalhadores que iriam participar da assembleia e destru�do instala��es, computadores e diversos outros objetos, al�m de depredar a farm�cia e a lanchonete instaladas no local e tentarem incendiar uma cozinha.
O CCBM informou que diversos produtos e dinheiro foram saqueados e que dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind�strias da Constru��o Pesada do Estado do Par� (Sintrapav) foram expulsos do local pelos manifestantes.
Na invas�o de domingo, as a��es foram pontuais e de pequenos danos, segundo o CCBM. Mas ela teria gerado um clima de inseguran�a no local e, por este motivo, as obras foram interrompidas.
A Ag�ncia Brasil est� tentando obter da Pol�cia Civil em Altamira (PA) e do Sintrapav esclarecimento sobre as den�ncias de vandalismo apresentadas pelo CCBM, mas n�o obteve retorno at� a publica��o da mat�ria.
No in�cio de abril, houve inc�ndio e depreda��o de alojamentos de trabalhadores na Usina Hidrel�trica Jirau, no Rio Madeira (RO). Na ocasi�o, o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, classificou os atos de “banditismo” e “vandalismo”.