O rendimento m�dio no trabalho principal das pessoas com mais de 16 anos de idade registrou aumento real de 16,5% de 2001 a 2011. No per�odo, as mulheres e os trabalhadores do mercado informal foram os que apresentaram os maiores ganhos reais, de 22,3% e 21,2%, respectivamente.
Os dados constam da pesquisa S�ntese de Indicadores Sociais: Uma An�lise das Condi��es de Vida da Popula��o Brasileira 2012, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) est� divulgando hoje (28).
Outra constata��o da pesquisa do IBGE � a de que, entre trabalhadores com maior n�vel de escolaridade (12 anos ou mais de estudo), a desigualdade de rendimentos por g�nero � mais elevada, j� que as mulheres recebem apenas 59,2% do rendimento referente aos homens.
Na Regi�o Nordeste, a desigualdade de rendimentos por g�nero neste grupo de escolaridade � ainda mais elevada e as mulheres chegam a receber apenas 57,4% do rendimento dos homens. No Piau�, por exemplo, as mulheres com n�vel superior completo ou incompleto chegam a receber menos da metade (47,5%) do rendimento dos homens com a mesma escolaridade.
A desigualdade por cor ou ra�a tamb�m � vis�vel a partir dos dados do estudo. O rendimento m�dio dos trabalhadores pretos ou pardos com mais de 16 anos equivale a 60% do rendimento m�dio da popula��o branca nessa mesma faixa et�ria. A situa��o, no entanto, j� foi mais grave. Em 2001, o rendimento de pretos ou pardos era 50,5% menor do que o recebido pelos trabalhadores de cor branca.