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Estado de Minas

Mais de 36 mil jovens entre 12 e 18 anos poder�o ser assassinados at� 2016 no pa�s


postado em 13/12/2012 13:11 / atualizado em 13/12/2012 13:32

A cada mil adolescentes do Pa�s, tr�s morrem antes de completar 19 anos. A informa��o � do �ndice de Homic�dios na Adolesc�ncia (IHA) referente a 2010, apresentado na manh� desta quinta-feira pelo Laborat�rio de An�lise da Viol�ncia (LAV) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A taxa - atualmente em 2,98 jovens para cada cem mil - teve um crescimento de 14% em rela��o a 2009 e � a maior desde o in�cio da pesquisa, h� cinco anos.

O �ndice permite estimar que, caso n�o haja altera��es no cen�rio atual, mais de 36.700 jovens entre 12 e 18 anos ser�o mortos por arma de fogo at� 2016. O risco � cerca de tr�s vezes maior para adolescentes do sexo masculino, negros e moradores das periferias. De acordo com o levantamento, 45% das mortes de adolescentes no Brasil s�o causadas por homic�dios. Na popula��o geral, os homic�dios correspondem a 5,1% das mortes.

A pesquisa foi realizada em mais de 280 munic�pios com mais de 100 mil habitantes. O estudo � uma parceria do Laborat�rio com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presid�ncia da Rep�blica pelo Fundo das Na��es Unidas para Inf�ncia (Unicef) e pelo Observat�rio de Favelas, uma organiza��o n�o governamental do Rio de Janeiro. Os pesquisadores analisaram dados do Minist�rio da Sa�de e do IBGE para chegar ao �ndice, que demonstra o risco dos adolescentes em rela��o aos homic�dios.

O Nordeste foi a regi�o que registrou maior crescimento na taxa. Entre 2005, quando foi realizada a primeira pesquisa, e 2010, o �ndice cresceu cerca de 60% na regi�o. Entre as dez cidades com maior risco de homic�dios entre os jovens, cinco est�o na regi�o e quatro s�o na Bahia. Itabuna, no sul do Estado, � a cidade com maior IHA do Pa�s, com 10,59 jovens com risco de homic�dios para cada mil adolescentes.

Entre as capitais, Macei� apresentou o pior desempenho, com �ndice de 10,15 jovens mortos a cada cem mil. S�o Paulo representa o melhor desempenho, com taxa de 1,08. "H� uma transfer�ncia da viol�ncia das periferias do Sudeste para o Nordeste, n�o s� nas regi�es metropolitanas, como em Salvador e Macei�, mas em polos regionais em fun��o do crescimento econ�mico e demogr�fico", afirmou Ign�cio Cano, professor da UFRJ e um dos coordenadores do estudo.


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