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Estado de Minas

Em nove anos, taxa de assassinatos aumenta na maioria das regi�es do pa�s


postado em 19/12/2012 19:14 / atualizado em 19/12/2012 19:30

Das cinco regi�es do pa�s, quatro registraram alta na taxa de mortalidade por homic�dio (TMH) entre 2000 e 2009. No Norte, a taxa cresceu 82,3%, passando de 18,5 mortes por assassinatos para 33,8 mortes a cada 100 mil habitantes. No Nordeste, a alta foi 72,6% (19,4 para 33,5); no Sul, subiu 57,4% (15,5 para 24,4); e no Centro-Oeste, 10,6% (29,3 para 32,4). Os dados integram o 5º Relat�rio Nacional sobre Direitos Humanos no Brasil, divulgado hoje (19) pelo N�cleo de Estudos da Viol�ncia da Universidade de S�o Paulo (NEV/USP).

Apenas o Sudeste apresentou queda de 40,4%. O n�mero de mortes na regi�o recuou 36,6 mortes para 21,8 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, conforme o levantamento do n�cleo. A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) considera zonas epid�micas aquelas com mais de dez assassinatos por 100 mil habitantes. Em todo o Brasil, a taxa subiu 1,6% no per�odo pesquisado, de 26,7 mortes para 27,2 mortes por 100 mil habitantes.

De acordo com o relat�rio, Pernambuco liderava o ranking em 2000, com uma taxa de 54,8 assassinatos por 100 mil habitantes – taxa oito vezes maior em compara��o a registrada no Maranh�o, com 6,7 homic�dios por 100 mil habitantes. Naquele ano, o Distrito Federal e dez estados tinham taxa superior � m�dia nacional, sendo tr�s do Sudeste (Rio de Janeiro, S�o Paulo e Esp�rito Santo), dois do Nordeste (Pernambuco e Alagoas), tr�s do Norte (Roraima, Amap� e Rond�nia) e dois do Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).

Os dados atuais mostram que esses estados, com as maiores taxas em 2000, registraram redu��es em 2009, com exce��o de Alagoas e do Esp�rito Santo. As maiores quedas foram observadas em S�o Paulo com redu��o de 62,31% (39,8 para 15); Roraima, com 32,93% (41,6 para 27,95); Rio de Janeiro, com 32,5% (46,7 para 31,5); e Mato Grosso, com 20,06% (39,5 para 31,65). Pernambuco apresentou queda de 19,89%, passando de 54,8 mortes para 43,9 mortes para grupo de 100 mil habitantes no per�odo.

Segundo o relat�rio, a atual tend�ncia de queda dos homic�dios em S�o Paulo, por exemplo, pode ser explicada por mudan�as na qualidade de vida, com melhoria nos indicadores socioecon�micos, maior investimento em pol�ticas sociais, redu��o do acesso a armas de fogo, maior investimento em pol�ticas de seguran�a p�blica, aumento na taxa de pris�es e a��o de organiza��es n�o governamentais e da sociedade civil.


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