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Estado de Minas

Em luto, Universidade Federal de Santa Maria estende suspens�o das aulas

Atividades acad�micas s� devem recome�ar no dia 1� de fevereiro


postado em 28/01/2013 16:16

(foto: REUTERS/Edison Vara )
(foto: REUTERS/Edison Vara )

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) estendeu a suspens�o de todas as atividades acad�micas at� o dia 1º de fevereiro por conta da trag�dia que causou a morte de 236 pessoas em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. No site da institui��o, aparece o s�mbolo de luto. Ao menos 101 mortos eram estudantes da universidade.

 Veja imagens dos enterros das v�timas

 Veja imagens da trag�dia

 O inc�ndio com mais mortes nos �ltimos 50 anos no Brasil causou como��o nacional e grande repercuss�o internacional. Em poucos minutos, mais de 230 pessoas - na maioria jovens - morreram na boate Kiss de Santa Maria - cidade universit�ria de 261 mil habitantes. Outras 127 ficaram feridas.

A trag�dia come�ou �s 2h30 de domingo (27), quando um m�sico acendeu um sinalizador para dar in�cio ao show pirot�cnico da banda Gurizada Fandangueira. No momento, cerca de 2 mil pessoas acompanhavam a festa organizada por estudantes do primeiro ano das faculdades de Tecnologia de Alimentos, Agronomia, Medicina Veterin�ria, Zootecnia, Tecnologia em Agroneg�cio e Pedagogia da UFSM. Uma fagulha atingiu o sistema de exaust�o da casa noturna e o fogo se alastrou rapidamente pelo teto com papel�o e material de prote��o ac�stica. A maioria das v�timas, por�m, n�o foi atingida pelas chamas - 90% morreram asfixiadas.

Uma s�rie de erros potencializou a trag�dia. Sem porta de emerg�ncia nem sinaliza��o, muitas pessoas em p�nico e no escuro n�o conseguiram achar a �nica sa�da existente na boate. Com a fuma�a, v�rias morreram perto do banheiro. Para piorar, seguran�as da casa tentaram impedir alguns frequentadores de sair antes de pagar a comanda. Na rua estreita, o escoamento do p�blico foi dif�cil. Bombeiros e volunt�rios quebraram as paredes externas da boate para aumentar a passagem. Mas, ao tentarem entrar, tiveram de abrir caminho no meio dos corpos para chegar �s pessoas que ainda estavam agonizando. Muitos celulares tocavam ao mesmo tempo - eram pais e amigos em busca de informa��es.

Como o Instituto M�dico-Legal n�o comportava, os corpos foram levados a um gin�sio da cidade, onde parentes desesperados passaram o dia fazendo reconhecimento. L� tamb�m foi realizado o vel�rio coletivo.

Ao longo do domingo, centenas de manifesta��es de solidariedade lembraram a trag�dia em todo o Pa�s. Emocionada, a presidente Dilma Rousseff chorou duas vezes ao falar do caso - ainda no Chile, de manh�, onde deixou um encontro com presidentes, e � tarde, ao lado do governador Tarso Genro, j� em Santa Maria.


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