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Estado de Minas

Pol�cia faz reconstitui��o do inc�ndio na Boate Kiss

Policiais tamb�m interrogaram 14 pessoas


30/01/2013 20:21 - atualizado 30/01/2013 20:38

(foto: REUTERS/Policia Civil/Handout )

A Pol�cia Civil fez nesta quarta-feira (30) uma reconstitui��o do inc�ndio da Boate Kiss, ocorrido na madrugada de domingo (27). Testemunhas indicaram aos policiais o local exato onde o fogo come�ou – no teto sobre o palco onde estava o vocalista da banda – e relataram que o extintor de inc�ndio usado por um dos m�sicos n�o funcionou.

Veja imagens da boate ap�s o inc�ndio


Al�m da reconstitui��o, tamb�m foram ouvidas 14 pessoas pela pol�cia. Os depoimentos mostraram que a fuma�a preta tomou toda a boate no prazo de 40 segundos a um minuto, impedindo as pessoas de enxergarem.

“Isso explica de as pessoas terem ido para o banheiro. Uma pessoa disse que as �nicas luzes que se enxergavam era a luz verde do banheiro e uma luz verde em outro local. Eles foram conduzidos para o banheiro pensando que fosse a sa�da”, disse o delegado regional da Pol�cia Civil, Marcelo Arigony.

Os funcion�rios que prestaram depoimento disseram ainda que nunca receberam nenhum tipo de treinamento contra inc�ndio, e que na noite da trag�dia foram preparadas mil comandas para o p�blico, acima da capacidade da casa, de 691 pessoas. No entanto, ainda n�o se sabe se todas foram usadas.

Um dos funcion�rios disse que ele pr�prio instalou a espuma isolante no local, utilizada como prote��o ac�stica desde meados de 2012. H� ind�cios, segundo a pol�cia, de que o material usado n�o era adequado e durante a queima produziu gases t�xicos, que provocaram as mortes. Segundo as investiga��es, ainda n�o h� comprova��o de que as autoridades tenham sido avisadas da instala��o do produto.

O advogado Jader Marques, que representa Elissandro Callegaro Spohr - um dos s�cios da Boate Kiss -, disse hoje que o cliente contou com a assessoria de especialistas para comprar a espuma. Ele n�o informou, no entanto, os nomes dos profissionais e nem se a boate comunicou � prefeitura ou aos bombeiros a instala��o do produto.

“Na verdade, tudo que estiver fora do plano t�cnico da boate, porque � um estabelecimento que vai receber o p�blico, ele tem que obedecer ao plano aprovado pelo bombeiro, e pela prefeitura. Tudo que est� fora disso eu diria que � amador, � irregular”, disse o delegado Arigony.

De acordo com o delegado, existem ind�cios de que a casa nortuna estava com p�blico acima do permitido. Em entrevista, o secret�rio de sa�de da cidade informou que foram feitos 500 atendimentos (nos hospitais) no dia da trag�dia. "Quinhentos [atendimentos] mais duzentos e tantos [mortos}, a capacidade era 691, ent�o j� extrapolou”, ressaltou Arigony.


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