(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Irm�o diz acreditar na inoc�ncia de Gil Rugai


postado em 21/02/2013 08:38 / atualizado em 21/02/2013 08:58

Leo Grego Rugai, de 27 anos, disse, na quarta-feira (20) que acredita na inoc�ncia de seu irm�o, Gil Rugai, de 29 anos, acusado de matar a tiros seu pai e sua madrasta, em 28 de mar�o de 2004. Em depoimento no terceiro dia do j�ri de Gil, ele saiu em defesa do irm�o. “Foi uma coisa de olho no olho. Ele me garantiu (que n�o matou Luiz Carlos Rugai, de 40 anos, e Alessandra Troitino, de 33). Olhei no dele e acreditei”, disse Leo. A senten�a deve sair nesta sexta-feira (22).

Testemunha de defesa no julgamento realizado no F�rum da Barra Funda, zona oeste de S�o Paulo, Leo contou que n�o sabe quem matou seu pai e sua madrasta. Afirmou tamb�m desconhecer a raz�o pela qual os dois foram assassinados. Disse ainda que esteve com Luiz Carlos e Alessandra, na casa deles, em Perdizes, onde morreram, dois dias antes do crime. Segundo ele, n�o ouviu nenhum coment�rio sobre eventual desentendimento entre eles e seu irm�o.

O irm�o de Gil disse que continuou convivendo com ele. Acompanhou suas tentativas de prestar vestibular para Medicina, em Santa Maria e no Rio de Janeiro. Gil, por�m, n�o passou nos processos seletivos. Leo tamb�m foi fiador da casa que o irm�o alugou no Rio Grande do Sul. Perguntado se ambos ainda falavam sobre o crime, ele disse que n�o. “N�o havia motivo”, afirmou.

Leo refor�ou que Gil, a madrasta e o pai se relacionavam bem. Ainda afirmou que se soubesse que o irm�o tivesse matado o pai, ele ajudaria na contrata��o de um assistente de acusa��o para process�-lo. A respeito das armas compradas pelo irm�o, ele disse que Gil tinha armas de chumbinho e que, desde pequeno, se interessava pelo esporte. Classificou o irm�o como “um figurinha” que costumava usar “suspens�rio e sobretudo”. A acusa��o n�o fez nenhuma pergunta para o irm�o de Gil.

Depoimentos

Primeira testemunha ouvida na quarta-feira (20), o contador Edson Tadeu de Moura, que prestava servi�os para a empresa de Luiz Carlos, disse desconhecer qualquer desfalque na produtora de v�deo da v�tima, a Refer�ncia Filmes. A afirma��o do contador vai contra o depoimento do instrutor de voo de Luiz Carlos na �poca do crime, Alberto Bazaia Neto, que refor�ou os argumentos da acusa��o para incriminar Gil. Ouvido como testemunha anteontem, ele afirmou que a v�tima contou que Gil havia roubado o dinheiro da empresa.

Segundo Moura, apenas uma per�cia cont�bil poderia afirmar se o roubo aconteceu. Ele disse tamb�m que � praxe, em empresas familiares, que pessoas assinem em nome de outras. Ao ser indagado se Gil tinha autoriza��o para assinar documentos ou cheques em nome do pai, Moura n�o soube responder.

Tamb�m testemunharam na quarta-feira (20) o jornalista Valmir Salaro, a antrop�loga Ana L�cia Pastore, o vigia Valeriano Rodrigues dos Santos e o perito Ricardo Salada. Rep�rter do Fant�stico, da Rede Globo, Salaro foi convocado por causa de uma reportagem � �poca. Ana L�cia discorreu sobre a obriga��o de os jurados inocentarem o r�u em caso de d�vida.

Na quarta-feira, o juiz Adilson Simoni disse que vai convocar uma testemunha extra: Rudi Otto, ex-s�cio do r�u. Segundo depoimentos juntados ao processo, Otto teria visto Gil com uma arma semelhante � usada no crime. Nesse testemunho, Otto teria afirmado ter segurado a arma.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)