
Segundo o diretor Gilberto Pascolat, ela chegou a ser suspensa por um m�s, por problema interno de relacionamento. “Nunca tivemos um fato sequer que desabonasse o trabalho dela, mas ela exigia muito de toda a equipe e �s vezes era um pouco r�spida”, revelou.
Mas Pascolat diz estranhar a onda de den�ncias a respeito da m�dica. “Tenho acompanhado depoimentos de pessoas que trabalharam aqui, mas, se havia esses maus-tratos, esses problemas, por que isso nunca chegou at� n�s?”, questiona.
Outro m�dico, que preferiu n�o se identificar, ratificou a opini�o de Pascolat. “Posso dizer que ela era boca dura, n�o deixava nada para depois, exigia bastante de todos, mas sempre dentro da �tica profissional. Chegamos a trabalhar juntos no Instituto de Medicina e ela sempre teve essa caracter�stica. Mesmo assim, nunca soube de problemas como esses que est�o falando”, afirmou.
J� um seguran�a e ex-paciente que tamb�m pediu anonimato disse ter boas lembran�as da m�dica e credita a ela a sua recupera��o. Ele foi jogado em frente ao hospital em uma noite de 2005 com v�rios tiros nas costas e ficou cinco meses na UTI sendo tratado diretamente por Virg�nia. “Ela foi muito boa comigo e me tratava mesmo sendo a chefe do setor. Depois disso, conversamos bastante e, anos depois, vim trabalhar no hospital. Sempre a vi como uma pessoa que me devolveu a vida. Ela at� me chamou de valente, depois que me recuperei. Ela era muito exigente. E agora, com isso que aconteceu, fico triste, pois ela � como uma pessoa da fam�lia”, contou.