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Estado de Minas

For�a Nacional tenta impedir novas paralisa��es das obras de Belo Monte


postado em 25/03/2013 16:02

A pedido do Minist�rio de Minas e Energia, a For�a Nacional de Seguran�a P�blica, que j� vinha atuando no estado do Par�, vai fazer a seguran�a das obras de infraestrutura energ�tica em andamento no estado como, por exemplo, a Usina Hidrel�trica de Belo Monte, no Rio Xingu.

Segundo a Portaria nº 1.035 do Minist�rio da Justi�a, publicada no Di�rio Oficial da Uni�o desta segunda feira (25), a solicita��o de refor�o de seguran�a foi feita pelo pr�prio ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o, no aviso ministerial enviado em 21 de mar�o, dia em que um dos tr�s canteiros de obras de Belo Monte foi ocupado por �ndios, colonos e ribeirinhos. Os manifestantes protestavam contra o que classificam como descumprimento das condicionantes que a empresa Norte Energia prometeu atender e tamb�m contra a falta de informa��es sobre os reais impactos do empreendimento. O protesto foi o segundo a interromper as obras, em 2013.

Ainda de acordo com a portaria do Minist�rio da Justi�a, o emprego da For�a Nacional no Par� tem o objetivo de "garantir incolumidade das pessoas, do patrim�nio e a manuten��o da ordem p�blica nos locais em que se desenvolvem as obras, demarca��es, servi�os e demais atividades atinentes ao Minist�rio de Minas e Energia". A tropa vai atuar por 90 dias, prazo que pode ser prorrogado de acordo com a necessidade.

Procurada, a assessoria do Minist�rio da Justi�a, ao qual est� subordinada a For�a Nacional, informou que al�m de zelar pela integridade pessoal de quem vive ou trabalha na �rea, em caso de protestos, os policiais v�o atuar no sentido de evitar a paralisa��o das obras e o fechamento das vias de acesso ao empreendimento.

Coordenadora da organiza��o n�o governamental (ONG) Xingu Vivo, Ant�nia Melo da Silva, disse que os movimentos sociais se escandalizaram com a iniciativa do governo federal. “Est�o querendo reprimir qualquer manifesta��o de luta por nossos direitos. A For�a Nacional j� estava aqui h� algum tempo para, junto com as for�as policiais estaduais, reprimir nossas manifesta��es. Isso � um esc�ndalo. � digno de uma ditadura virar as costas �s manifesta��es populares das comunidades ind�genas e ribeirinhas cujos direitos n�o v�m sendo atendidos e reprimi-las com o uso da for�a”, disse Ant�nia � Ag�ncia Brasil.


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