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Estado de Minas

J�ri do Caso Carandiru � composto por cinco homens e duas mulheres

26 PMs come�am a ser julgados nesta segunda-feira, em S�o Paulo


postado em 08/04/2013 11:40 / atualizado em 08/04/2013 11:52

Est� formado o j�ri que popular que ir� julgar o caso de 26 PMs acusados pelo massacre de 15 detentos no complexo penitenci�rio do Carandiru, S�o Paulo, em 1992.

De um total de 50 jurados convocados foi escolhido um grupo formado por cinco mulheres e dois homens, informou o Tribunal de Justi�a de S�o Paulo nesta segunda-feira. Marcada para come�ar �s 9h desta segunda-feira, a sess�o s� foi iniciada �s 10h58, hor�rio de Bras�lia. A sess�o ser� presidida pelo Juiz Jos� Augusto Marzag�o no F�rum Criminal da Barra Funda, em S�o Paulo.

Para agilizar os trabalhos, Marzag�o definiu tr�s horas de debates e duas para r�plicas e tr�plicas, esquema devidamente acordado com acusa��o e defesa. Estar�o em jogo as circunst�ncias, mas tamb�m a vida pregressa tanto das v�timas quanto dos acusados. Uma estrat�gia da defesa ser� explorar, junto aos jurados, a condi��o de criminosos dos assassinados, enquanto a promotoria bater� na tecla da covardia usada e da viol�ncia policial. Dos 15 presos supostamente mortos pelos 26 PMs que ser�o julgados, apenas um foi golpeado com arma branca. O restante morreu alvejado por tiros de armas de fogo.

Dois dos 26 r�us n�o compareceram ao julgamento. Argemiro C�ndido e Reinaldo Henrique de Oliveira foram dispensados do juri por motivos de sa�de, segundo o TJ. Um total de 83 policiais ser�o julgados pelo massacre de 111 presos em 2 de outubro de 1992.
 
Relembre o massacre

O in�cio da rebeli�o que terminou nos 111 corpos empilhados e retratados em uma imagem que chocou o mundo � nebuloso. Alguns falam que a briga entre os detentos come�ou com uma disputa por um varal, outros defendem que a confus�o teve rela��o com o controle da venda de drogas na cadeia. O fato � que, no in�cio da tarde de 2 de outubro de 1992, o que poderia ser um entrevero comum no cotidiano da cadeia se transformou no pior massacre do pa�s. �s 16h25, para conter a rebeli�o, a Pol�cia Militar entrou nas galerias do pavilh�o. Vinte minutos depois, os 111 estavam mortos. Incidente j� foi retratado em livro por Dr�uzio Varella e em um filme de Hector Babenco.


(Com ag�ncias)


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