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Estado de Minas

Testemunha contesta n�mero de mortes no Carandiru


postado em 15/04/2013 12:52 / atualizado em 15/04/2013 14:14

O detento � �poca do massacre, Antonio Carlos Dias, � a primeira testemunha de acusa��o a depor na manh� desta segunda-feira, no julgamento sobre o caso Carandiru. Dias relatou a entrada dos policiais militares no segundo pavimento do Pavilh�o 9 da Casa de Deten��o de S�o Paulo e afirmou ter visto alguns detentos sendo mortos por armas de fogo. "Os presos n�o tinham armas, nem mesmo facas", disse em seu depoimento.

Segundo ele, que chegou a se emocionar durante o relato, a a��o durou cerca de uma hora. Dias disse ter contado mais de 100 mortos no segundo pavimento do Pavilh�o 9. Relatos oficiais afirmam que 111 detentos foram mortos no dia 2 de outubro de 1992. De acordo com a testemunha, havia pelo menos o dobro de mortos declarados oficialmente. “Esses 111 eram os que tinham fam�lia e recebiam visita".

Dias, que ficou detido por cinco anos, tamb�m afirmou que ap�s a a��o da PM os presos foram mantidos em suas celas at� o dia seguinte. Para a testemunha ser ouvida, o juiz, Jos� Augusto Marzag�o, pediu para que os r�us se retirassem do sal�o. At� agora, cinco testemunhas de acusa��o e uma de defesa est�o presentes no f�rum, de um total de 23. Pouco depois das 11h, a imprensa foi autorizada a entrar no plen�rio do F�rum da Barra Funda, sem celulares e computadores. O �udio da sess�o foi liberado na sala de imprensa.


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