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Estado de Minas

J�ri do Carandiru � retomado na tarde desta quinta-feira

Jurado que havia passado mal est� liberado para continuar os trabalhos no F�rum da Barra Funda, em S�o Paulo. Interrogat�rio dos r�us acontece na sexta-feira


postado em 18/04/2013 15:34 / atualizado em 18/04/2013 16:26

O julgamento do massacre do Carandiru, em S�o Paulo, suspenso desde a manh� de desta quarta-feira porque um jurado passou mal, ser� retomado na tarde desta quinta-feira. A informa��o foi confirmada pelo Tribunal de Justi�a. A avalia��o m�dica foi favor�vel e o jurado est� liberado para continuar os trabalhos no F�rum da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista.


O juiz  Jos� Augusto Nardy Marzag�o decidiu retomar o julgamento com a leitura de pe�as, ou seja, com a leitura de antigos depoimentos sobre o caso e de laudos periciais. Ap�s a leitura de pe�as, o julgamento prossegue com os depoimentos de quatro dos 26 policiais que s�o r�us no caso, acusados das mortes de 15 detentos que estavam no segundo pavimento do Pavilh�o 9 da antiga Casa de Deten��o do Carandiru.

Em depoimentos dados at� agora, as testemunhas do massacre contam que, naquele dia, houve uma briga entre presos que resultou em uma rebeli�o. Em seguida, policiais invadiram o local. A promotoria defende que houve excesso policial na a��o. J� a defesa alega que a a��o era necess�ria e que os policiais n�o podem ser condenados pelo ato j� que n�o � poss�vel individualizar suas condutas - dizer quais policiais atiraram e quais foram as v�timas.

No massacre, ocorrido no dia 2 de outubro de 1992, 111 presos foram mortos. Por causa do grande n�mero de r�us, 79 policiais, o julgamento do Massacre do Carandiru foi dividido em etapas. No pr�ximo julgamento, que deve ocorrer somente no segundo semestre deste ano, h� um comandante e 29 policiais militares acusados de matarem 78 pessoas no segundo pavimento. Em ambos, os acusados eram da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) - corpora��o respons�vel pelo maior n�mero de v�timas no massacre do Carandiru. Nos 3.º e 4.º pavimentos atuaram os demais r�us, acusados de mais 18 mortes e 5 les�es. Os policiais eram do Comando de Opera��es Especiais (COE) e do Grupo de A��es T�ticas Especiais (Gate).


Essa n�o � a primeira vez que um jurado passa mal neste julgamento. No dia 9 de abril, previsto para ser o primeiro dia do julgamento do massacre do Carandiru, uma das juradas teve um mal-estar e os trabalhos foram adiados para o dia 15.


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