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Estado de Minas

Defesa e acusa��o debatem hoje no j�ri do Carandiru


postado em 20/04/2013 07:43 / atualizado em 20/04/2013 10:39

S�o Paulo, 20 - O juiz Jos� Augusto Marzag�o encerrou os trabalhos nesta sexta-feira, dia 19, �s 20h10, ap�s o interrogat�rio do ex-soldado Marcos Ricardo Poloniato. Os debates entre defesa e acusa��o v�o come�ar neste s�bado �s 9h.

O dia no F�rum da Barra Funda come�ou tarde: previsto para as 9h, os trabalhos s� iniciaram �s 12h, com o interrogat�rio dos 24 policiais militares presentes - dois dos 26 r�us n�o compareceram por motivos de sa�de.

Os primeiros 20 r�us a serem interrogados se recusaram a responder: “Me reservo no direito de permanecer em sil�ncio”, afirmavam aos questionamentos do juiz e dos promotores. Ronaldo Ribeiro dos Santos, capit�o da 2ª companhia da Rota � �poca do massacre do Carandiru, foi o primeiro a falar. Depois dele, falaram A�rcio Dornellas Santos, tenente da Rota na �poca do massacre; Marcos Ant�nio de Medeiros, sargento em 1992; e Polionato.

Enquanto um dos quatro era interrogado, os outros tr�s permaneciam fora do plen�rio a pedido da Promotoria, para que as suas vers�es dos fatos n�o fossem influenciadas.

Em comum entre os quatro r�us, a afirma��o de que a a��o dentro do pres�dio no dia 2 de outubro de 1992 durou cerca de 20 minutos; que os policiais feridos s� foram socorridos ap�s a a��o; que eles efetuaram entre dois e quatro disparos, mas n�o sabem se atingiu algu�m; e que os embates ocorreram apenas no corredor, e n�o nas celas.

Quanto �s contradi��es, os oficiais tentavam se justificar afirmando que o caso ocorreu h� mais de 20 anos. O capit�o Ronaldo, por exemplo, disse que um homem do seu grupo foi atacado a faca. Dornellas, contudo, n�o se lembrou da cena. Em outro momento, um dos soldados havia dito que o pr�prio Dornellas havia apreendido a arma pessoalmente. Ele, contudo, n�o se lembrou de ter recolhido a arma de presos.

Nesta etapa do julgamento do massacre do Carandiru, s�o julgados 26 dos 79 policiais militares acusados de participarem da invas�o � Casa de Deten��o, em 2 de outubro de 1992. Os 26 s�o acusados pela morte de 15 detentos no segundo pavimento do Pavilh�o 9 do Carandiru.


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