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Estado de Minas

Promotoria diz que armas dos presos foram "plantadas" no Carandiru


postado em 20/04/2013 17:05

O julgamento do Massacre do Carandiru foi retomado neste s�bado no F�rum da Barra Funda, na capital paulista, com os debates entre acusa��o e defesa. Pela manh�, a promotoria apresentou a tese de que as 13 armas encontradas na Casa de Deten��o, que pertenceriam aos presos, teriam sido %u201Cplantadas%u201D, ou seja, levadas pelos pr�prios policiais da Rota para justificar a a��o, que ocorreu em 1992 e terminou com 111 mortos.

A promotoria alegou que a vers�o de que os presos teriam atirado contra a Rota %u201C� mentirosa%u201D. %u201CInfelizmente, � h�bito os maus policias plantarem armas de fogo em cenas de crime%u201D, disse a acusa��o. A baixa visibilidade relatada pelos policias, que disseram conseguir enxergar � dist�ncia de apenas um metro no momento da entrada no pres�dio, tamb�m foi questionada pelos promotores. "Os policias militares alegam que a visibilidade era m�nima. Ent�o, como seria poss�vel encontrar armas e muni��o no ch�o?". A acusa��o citou tamb�m que o relat�rio da Comiss�o Oficial do Minist�rio P�blico para investigar o caso refor�ou a ideia de que as 13 armas de fogo encontradas no local teriam sido %u201Cplantadas%u201D. Duas dessas armas foram rastreadas e descobriu-se que o propriet�rio de um dos rev�lveres tinha tido sua arma apreendida pela pol�cia e a outra havia sido comprada pela Ex�rcito Brasileiro. Depois da pausa para o almo�o, o julgamento recome�a e a expectativa � que a decis�o saia ainda na noite de hoje. Nessa etapa do juri, est�o sendo julgados 26 policiais militares acusados de matar 15 presos que ocupavam o segundo pavimento do Pavilh�o 9 do Carandiru.


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