S�o Paulo, 20 - Em mais um dia de julgamento da invas�o do Carandiru, o promotor Fernando Pereira da Silva, primeiro a falar nos debates neste s�bado, defendeu a n�o individualiza��o da pena. “Esse � o julgamento de uma a��o coletiva, e n�o de indiv�duos.” Segundo ele, “cada um assume ter atirado e participado daquela a��o. Cada qual teve ci�ncia de contribuir para uma a��o comum.”
Outros dois policiais militares, Maur�cio Marchese Rodrigues e Eduardo Esp�sito, tamb�m n�o poderiam ser condenados porque faziam parte da tropa de canil e estavam sob o comando do coronel Luiz Nakaharada, comandante da invas�o da Rota no terceiro pavimento. Segundo o promotor, eles n�o ingressaram no segundo pavimento - ficaram nas escadas e atiraram por cima das barricadas, sem atingir ningu�m.
Por fim, Silva ainda disse que duas das 15 mortes a que os r�us s�o acusados devem ser descontadas. Um detento foi morto na gaiola no terceiro pavimento, e n�o do segundo. Outro morreu em decorr�ncia de 10 ferimentos � faca, o que indica que pode ter sido assassinado por outro preso. Dessa forma, conforme o promotor, dos 26 policiais militares acusados, 23 s�o respons�veis por 13 mortes, causadas por armas de fogo, no segundo pavimento.
