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Estado de Minas

M�dico estrangeiro ter� de falar portugu�s para trabalhar no Brasil

A estrat�gia de importar m�dicos eria uma alternativa para resolver, a curto prazo, o problema de falta de m�dicos no pa�s


postado em 22/05/2013 07:49 / atualizado em 22/05/2013 07:53

Bras�lia - Dispensados de prova t�cnica de conhecimentos, m�dicos estrangeiros recrutados pelo governo federal para trabalhar em �reas carentes do Pa�s ter�o de fazer um teste de profici�ncia em portugu�s. O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, afirmou que profissionais dispostos a participar do programa, agora em fase de detalhamento, ter�o de comprovar conhecimento da l�ngua para receber o registro provis�rio.

Essa permiss�o de trabalho tempor�ria, com regras espec�ficas, dever� ser criada por meio de uma medida provis�ria. O modelo estudado pelo governo prev� a concess�o de um registro tempor�rio, que habilitar� o profissional a atuar nas periferias das cidades ou em locais afastados, durante um per�odo determinado. O prazo proposto � de tr�s anos. Atualmente, para trabalharem no Pa�s, m�dicos precisam fazer um teste te�rico e pr�tico para revalida��o do diploma, batizado de Revalida, que afere conhecimentos m�dicos. Quem faz esse exame recebe registro permanente e pode atuar em todo o Pa�s.

Recorte

Na ter�a-feira, 21, Padilha afirmou que somente munic�pios que participem do Programa de Requalifica��o de Unidades B�sicas de Sa�de (UBS) receber�o m�dicos recrutados no exterior. A requalifica��o, coordenada pelo governo federal, prev� investimento de R$ 1,6 bilh�o na reforma, amplia��o ou constru��o de postos de atendimento. De acordo com o minist�rio, 2.810 munic�pios apresentaram neste ano propostas para constru��o de centros.

A estrat�gia de recrutar m�dicos formados no exterior para trabalhar no Pa�s vem sendo estudada pelo Minist�rio da Sa�de desde o ano passado. A proposta, de acordo com Padilha, seria uma alternativa para resolver, a curto prazo, o problema de falta de m�dicos no Pa�s. Outras medidas incluem a cria��o de vagas para cursos de Medicina e de especializa��o, mas com resultados esperados para m�dio prazo.

Entidades m�dicas, no entanto, s�o contra a proposta: afirmam que no Brasil n�o h� falta de profissionais, apenas uma distribui��o inadequada. Argumentam ainda que o recrutamento de profissionais, que ficariam dispensados de fazer a prova de revalida��o, traria uma medicina de qualidade question�vel �s classes mais pobres da popula��o.

Padilha afirma que o assunto n�o pode ser tratado de forma preconceituosa. E, a conta-gotas, anuncia detalhes do programa - que em parte neutralizam as cr�ticas das entidades de classe. M�dicos da Bol�via e do Paraguai, pa�ses sempre citados pelo Conselho Federal de Medicina por apresentar faculdades de qualidade duvidosa, por exemplo, ficariam de fora do programa. Profissionais formados na Escola Latino-Americana de Cuba (Elam) tamb�m n�o poderiam participar dessa iniciativa.


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