�ndios e fazendeiros chegaram a um acordo no fim da tarde de ontem em rela��o ao conflito estabelecido no munic�pio de Sidrol�ndia, distante 72km de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, onde um integrante da etnia terena foi assassinado na �ltima quinta-feira. Ap�s reuni�o no Tribunal de Justi�a local, mediada pelo Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), os ind�genas se comprometeram a n�o realizar mais nenhuma nova ocupa��o na regi�o. Em contrapartida, os produtores rurais garantiram que n�o entrariam com pedido de reintegra��o de posse das terras j� ocupadas. Em 15 dias, o CNJ garantiu aos �ndios que marcaria uma audi�ncia com o governo federal para tentar solucionar o impasse.
A pedido do Minist�rio P�blico Federal (MPF), o corpo do �ndio terena Oziel Gabriel, 35 anos, assassinado durante confronto com as pol�cias Militar e Federal, em Sidrol�ndia, passou por nova aut�psia na tarde de ontem. Um perito ligado � Secretaria de Direitos Humanos da Presid�ncia da Rep�blica e um m�dico legista da Pol�cia Federal, ambos de Bras�lia, realizaram a necr�psia no Instituto M�dico Legal de Campo Grande.
Conforme informa��es do Minist�rio P�blico Federal, o primeiro exame, feito ainda em Sidrol�ndia, n�o identificou sequer o calibre da bala que atingiu Oziel durante o cumprimento de ordem judicial de reintegra��o de posse da Fazenda Buriti. O laudo da nova per�cia deve ficar pronto em 15 dias e ser� anexado ao inqu�rito instaurado pela Pol�cia Federal para apurar o caso.