O Minist�rio da Educa��o (MEC) publicou nessa quarta-feira portaria com as regras para ades�o das institui��es federais interessadas em participar da supervis�o do Projeto Mais M�dicos lan�ado segunda-feira, pelo governo. Universidades escolhidas dever�o indicar, no momento da pr�-ades�o, um tutor acad�mico e no m�nimo tr�s tutores que dever�o compor o cadastro.
Os supervisores tamb�m ter�o de ser m�dicos. Eles ficar�o respons�veis pelo acompanhamento e fiscaliza��o das atividades do participante do programa - brasileiro ou estrangeiro -, em conjunto com o gestor do Sistema �nico de Sa�de (SUS) do munic�pio. Entre as atribui��es, est�o: visitas peri�dicas para acompanhar as atividades dos m�dicos, estar dispon�vel, por meio de telefone ou internet, para auxiliar os profissionais participantes, avaliar a atua��o dos m�dicos integrantes.
O programa Mais M�dicos prev� o recrutamento de profissionais brasileiros ou estrangeiros para trabalhar em �reas consideradas priorit�rias. Um edital foi publicado para que profissionais fa�am a inscri��o. Ser�o escolhidos, prioritariamente, m�dicos brasileiros. Numa segunda etapa, ser�o chamados os estrangeiros.
Cr�ticas
Mesmo antes do lan�amento, o projeto despertou duras cr�ticas de associa��es m�dicas brasileiras. As entidades afirmam que a maior dificuldade no Pa�s n�o � falta de m�dicos, mas distribui��o desigual. Elas questionam a efic�cia do programa, afirmam que a proposta � "eleitoreira".
Condenam, principalmente, a dispensa da valida��o do diploma para os m�dicos estrangeiros recrutados. Nesta quarta-feira, presidentes dos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) se reuniram em Bras�lia para discutir o tema. Eles dever�o, em conjunto com a Associa��o M�dica Brasileira (AMB), Federa��o de M�dicos e Associa��o Nacional de M�dicos Residentes, ingressar com uma a��o na Justi�a contra o programa. O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, afirmou n�o haver motivo para tal, uma vez que a medida provis�ria (MP) dever� agora ser debatida pelo Congresso.