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Estado de Minas

Beb�s brasileiros s�o vendidos em p�ginas do Facebook por 6 mil reais


postado em 31/07/2013 10:05

Página no Facebook reúne relatos de mulheres que se dizem incapazes de criar os filhos (foto: Reprodução / Facebook.com)
P�gina no Facebook re�ne relatos de mulheres que se dizem incapazes de criar os filhos (foto: Reprodu��o / Facebook.com)

O Diario de Pernambuco traz, nesta quarta-feira, uma reportagem de duas p�ginas sobre um esc�ndalo de ado��es ilegais que est� sendo investigado pela Pol�cia Civil e pelo Minist�rio P�blico de Pernambuco, com apoio da Justi�a. Por meio de uma p�gina do Recife no Facebook, um beb� pode ser adquirido por pre�os entre R$ 6 mil e R$ 10 mil. No f�rtil terreno do sonho da maternidade, mulheres oferecem seus rebentos, ainda nem nascidos, � ado��o. Outras, como quem conversa sobre uma bijuteria qualquer, disparam: “ent�o, n�o estou doando, estou vendendo”.

O contato inicial � feito em uma fanpage como a “Quero doar.Adotar seu beb�-Recife PE”, criada em 3 de julho, que � uma entre dezenas de p�ginas da rede social que se prop�em ao mesmo fim. Nela, pelo menos quatro mulheres j� demonstraram interesse em usar a web para conhecer futuros tutores dos filhos. Duas delas, por dinheiro.

O esquema nem sempre fica expl�cito. Daiane, como se apresenta uma mulher, supostamente de S�o Paulo, anuncia: “Estou gr�vida de seis meses. N�o tenho como cuidar, com as necessidades que uma crian�a merece (sic)” e divulga um contato de e-mail. N�o mais que um par de mensagens depois, a mulher conduz a conversa para uma negocia��o. Procura saber de onde parte o contato e se � feito por um casal heterossexual, antes de garantir que h� um casal de Londrina (PR) j� interessado e dizer: “R$ 7 mil. Pode ser metade e metade. A melhor forma � eu ficar pr�ximo de voc�s para n�o acontecer desconfian�a de golpes, tanto da minha parte quanto da de voc�s”, finaliza.

Mais que as anunciantes, h� um grande n�mero de pretendentes que disputam a aten��o das supostas gestantes. Publicamente, declaram detalhes das vidas pessoais, n�meros de celulares e e-mails, na tentativa de ser “escolhida”. A linguagem na rede vai al�m de “vc”, “tc” e carinhas animadas. “Bio”, nestas p�ginas, vale ouro. � como s�o chamadas as m�es biol�gicas, dispostas a ceder seus filhos sem os tr�mites formais previstos pelo Cadastro Nacional de Ado��o.


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