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Estado de Minas

Expectativa de vida do brasileiro cresce 11,24 anos entre 1980 e 2010


postado em 02/08/2013 10:17

A expectativa de vida do brasileiro cresceu 11,24 anos entre 1980 e 2010. O crescimento entre as mulheres ficou em 11,69 anos, enquanto entre os homens a eleva��o atingiu 10,59 anos.

No mesmo per�odo, na compara��o com o restante do Brasil, a regi�o Nordeste foi a que apresentou maior aumento na expectativa de vida ao nascer. As informa��es fazem parte da pesquisa T�buas de Mortalidade 2010 – Brasil, Grandes Regi�es e Unidades da Federa��o, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).


Em 1980, o nordestino tinha a taxa mais baixa do pa�s (58,25 anos). No per�odo de 30 anos houve eleva��o de 12,95 anos e, em 2010, atingiu 71,20 anos. De acordo com o IBGE, o crescimento foi decorrente, principalmente, do aumento de 14,14 anos na expectativa de vida das mulheres nordestinas, que passou de 61,27 anos em 1980 para 75,41, em 2010.

Segundo o gerente de Componentes de Din�mica Demogr�fica do IBGE, Fernando Albuquerque, o Nordeste representava, em 1980, a regi�o com menor �ndice de expectativa de vida ao nascer. A aplica��o mais eficaz de programas sociais e de projetos de distribui��o de renda favoreceram o crescimento da taxa da regi�o. “Todos os programas [geraram impacto positivo na regi�o: houve] aumento na qualidade de atendimento de pr�-natal, transfer�ncia de renda [propiciada pelo] Bolsa Fam�lia e melhor instru��o. O programa de sa�de da fam�lia n�o atinge s� a mortalidade inicial, mas todas as faixas de idade. S�o programas importantes que representam forte impacto na [redu��o da] mortalidade. [H�] um aumento maior da expectativa de vida na regi�o Nordeste”, explicou.

A eleva��o da expectativa de vida ao nascer entre as mulheres foi o fator que favoreceu tamb�m o resultado do Rio Grande do Norte, que apontou a maior eleva��o entre os estados da regi�o (15,85 anos). L�, a taxa das mulheres ficou em 17,03 anos. “Em 1980, o Rio Grande do Norte tamb�m era um dos estados em que a mortalidade era mais elevada, consequentemente com uma expectativa de vida mais baixa. Ent�o de certa forma estes programas aceleraram a diminui��o [das taxas de] mortalidade e ganhos na expectativa de vida ao nascer”, explicou.

O pior resultado de crescimento entre as regi�es foi no Sul (9,83 anos). Apesar disso, a regi�o ainda registra as mais altas taxas de expectativa de vida do pa�s. Em 1980 era de 66,01 anos, a mais elevada daquele ano. Em 2010 atingiu 75,84 anos, tamb�m a maior expectativa entre as regi�es. “Os n�veis de mortalidade j� eram mais baixos. Os aumentos ocorreram, mas com menos intensidade. Essas expectativas de vida j� eram elevadas”, disse o gerente.

A segunda regi�o a apresentar maior crescimento nos 30 anos compreendidos entre 1980 e 2010 foi a Centro-Oeste com eleva��o de 10,79 anos (de 62,85 para 73,64 anos). Em terceiro ficou o Sudeste que teve eleva��o de 10,58 anos (de 64,82 para 75,40 anos). A quarta foi a regi�o Norte, que passou de 60,75 para 70,76 anos, representando um aumento de 10,01 anos na taxa.

Na avalia��o do gerente do IBGE, no Norte, a dificuldade de acesso aos programas sociais impediu um desempenho melhor na esperan�a de vida ao nascer. “Os programas sociais existem, mas h� uma maior dificuldade em fun��o da extens�o da regi�o e dificuldade de acesso. S�o popula��es ribeirinhas, onde o indiv�duo tem de viajar v�rios dias para chegar a um posto de sa�de”, explicou.

A pesquisa analisa resultados sobre a esperan�a de vida por sexo e compara informa��es sobre as regi�es do pa�s e dos estados. O trabalho utiliza dados do Censo Demogr�fico 2010, das estat�sticas de �bitos obtidos no Registro Civil e do Sistema de Informa��o sobre Mortalidade (SIM) do minist�rio da Sa�de para o mesmo ano.


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