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Estado de Minas

Mais de 70% dos m�dicos cubanos v�o para o Norte e Nordeste


postado em 22/08/2013 16:53

A maioria dos m�dicos cubanos (74%), que chegar�o ao Brasil na pr�xima segunda-feira (26), vai trabalhar nas regi�es Norte e Nordeste, informou hoje o secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de do Minist�rio da Sa�de, Jarbas Barbosa. "A vantagem dos acordos bilaterais � que eles est�o vindo para aqueles locais onde o Brasil indica que � preciso um m�dico. S�o regi�es que n�o foram escolhidas pelos m�dicos brasileiros nem estrangeiros", explicou. O secret�rio participou, durante a manh�, de um encontro preparat�rio sobre o Programa Mais M�dicos com representantes de prefeituras paulistas.

O an�ncio da contrata��o de profissionais de Cuba foi feita ontem (21) pelo ministro da Sa�de, Alexandre Padilha. Espera-se que, at� o final do ano, 4 mil m�dicos cheguem ao pa�s. Nesta primeira etapa do acordo, que inicia na segunda-feira, 400 profissionais desembarcam no Brasil e mais 2 mil s�o aguardados no dia 4 de outubro. Eles v�o passar pelo mesmo processo de avalia��o dos m�dicos com diploma estrangeiro e n�o precisar�o revalidar o diploma.

Os cubanos v�o suprir a demanda de 701 munic�pios que n�o foram escolhidos por nenhum m�dico na primeira chamada do programa. "S�o m�dicos que se disp�em, que t�m muita experi�ncia em miss�es internacionais e j� atuaram em outros pa�ses. Dentro de um acordo bilateral, eles v�o trabalhar em locais onde h� infraestrutura e um acolhimento da prefeitura", destacou Barbosa.

O secret�rio rebateu a cr�tica de entidades m�dicas brasileiras de que esses profissionais estariam vindo ao pa�s em regime de semiescravid�o. "Todos esses m�dicos est�o vindo voluntariamente. Ter�o previd�ncia paga pelo minist�rio. Alimenta��o e moradia paga pelo munic�pio. Dificilmente isso se assemelha a qualquer coisa parecida com escravid�o", respondeu.

Especificamente sobre os m�dicos de Cuba, Barbosa refor�ou que o Brasil repassar� ao governo cubano a mesma quantia destinada aos demais profissionais, R$ 10 mil. O repasse ser� feito por interm�dio da Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas). "N�s repassamos o recurso para a Opas, que, por sua vez, passa ao Minist�rio da Sa�de de Cuba, que paga os cubanos. Eles v�o receber o sal�rio que o governo paga em miss�es no exterior", apontou, sem informar o valor.

Segundo o secret�rio, cerca de 30 mil m�dicos cubanos trabalham em outros pa�ses, como Haiti e Venezuela. "N�o podemos pag�-los diretamente. O governo cubano s� aceita enviar atrav�s de um acordo bilateral", disse. Ele relembrou que essa pr�tica, de importa��o de m�dicos, j� foi adotada no Brasil, na d�cada de 1990, quando a maioria dos m�dicos da aten��o b�sica em Roraima, no Tocantins e em alguns estados do Nordeste era de Cuba. "Nunca soubemos de nenhum erro desses m�dicos e nenhum problema de imper�cia. Nem mesmo que tenha havido den�ncia de trabalho escravo", declarou.

Barbosa informou que esses profissionais, assim como os demais contratados, ter�o alimenta��o e moradia custeados pelo governo municipal. "Pela forma��o mais completa que eles t�m, espec�fica em aten��o b�sica de sa�de, nada indica que eles n�o v�o prestar um excelente trabalho agora", defendeu. Ele aposta que a contribui��o do pa�s parceiro ter� impacto, sobretudo, na redu��o da mortalidade infantil, dos casos de tuberculose, de hansen�ase. "Eles v�o fazer com que essas pessoas tenham mais acesso � sa�de", declarou.


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