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Estado de Minas CEREALISTA ENTREGA O REI DO FEIJ�O

Comerciante p�e culpa em fazendeiro pela chacina de Una�

Em troca de dela��o premiada, r�u vira testemunha e acusa Norberto M�nica de ser o mandante dos quatro assassinatos


postado em 29/08/2013 06:00 / atualizado em 29/08/2013 10:02

Norberto Mânica foi acusado de ter pago R$ 500 mil a dois pistoleiros (foto: Cadu Gomes/CB/D.A Press 19/1/06)
Norberto M�nica foi acusado de ter pago R$ 500 mil a dois pistoleiros (foto: Cadu Gomes/CB/D.A Press 19/1/06)
O cerealista Hugo Alves Pimenta – um dos acusados de participar da Chacina de Una�, na qual foram mortos quatro servidores do Minist�rio do Trabalho, em janeiro de 2004 – disse ontem que o fazendeiro Norberto M�nica, o Rei do Feij�o, foi o mandante do crime. Ele confirmou ainda a participa��o de Rog�rio Alan Rocha Rios, Erinaldo de Vasconcelos Silva e William Gomes de Miranda, que est�o sendo julgados desde anteontem, como executores dos assassinatos. Pimenta, que � dono da Huma Cereais, em Una�, foi ouvido ontem como testemunha depois de negociar uma dela��o premiada com o Minist�rio P�blico Federal, ainda em 2007. Ele evitou falar apenas sobre o envolvimento do outro acusado de ser mandante, o ex-prefeito da cidade Ant�rio M�nica. Segundo Pimenta, a ordem de Norberto foi curta e grossa –“Tora! Tora todo mundo” – ao decretar a senten�a de morte dos auditores fiscais que estavam em mais uma fiscaliza��o trabalhista no munic�pio.


 

Para negociar a dela��o premiada, Pimenta apresentou ao Minist�rio P�blico Federal c�pia de uma grava��o, na qual o fazendeiro Norberto M�nica discute com ele o pagamento de um total de R$ 500 mil a Erinaldo e Rog�rio Alan, ainda em 2007. Eles deveriam ser pagos mesmo depois de presos para que apresentassem � Justi�a a vers�o de que as mortes foram fruto de uma tentativa de assalto. Pimenta disse que, � �poca, foi cobrar os valores prometidos a Erinaldo, apontado com autor dos disparos, que receberia R$ 300 mil, e outros R$ 200 mil para Rog�rio. De acordo com a vers�o apresentada pelo cerealista, M�nica sempre teve certeza da impunidade e ao decretar as mortes desdenhou de uma poss�vel puni��o. Segundo ele, o fazendeiro teria dito: “Vendo uma das minhas fazendas aqui e pulo fora. N�o me faz falta e o pessoal depois vem atr�s apenas de indeniza��o. Tudo certo”.


Novidade

A revela��o de Pimenta, no entanto, n�o trouxe novidades para Helba Soares da Silva, vi�va do auditor fiscal Nelson Jos� da Silva. Ela disse que todos de Una� j� conheciam essa vers�o do cerealista. Ela explicou ainda que acredita no envolvimento de Pimenta no crime. “No dia do crime, ele estava junto com outros acusados na porta da funer�ria. N�o tenho d�vidas”, afirmou.


Maria In�s Lina de Laia, vi�va do fiscal Erat�stenes de Almeida Gon�alves, tamb�m n�o se comoveu com a confiss�o. “O que quero � Justi�a e condena��o de todos os envolvidos”. Ao final do depoimento de Pimenta, o advogado Alaor de Almeida Castro, defensor do fazendeiro Norberto M�nica, desqualificou a vers�o do cerealista. “Ele contou aqui o que interessava a ele, que tamb�m � r�u no processo”, argumentou. O julgamento dos tr�s acusados de serem os pistoleiros deve se estender at� amanh�.


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