J� dura mais de 14 horas a reconstitui��o simulada feita Pol�cia Civil do Rio dos �ltimos momentos que antecederam o sumi�o do pedreiro Amarildo Souza, de 43 anos, na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro. A reconstitui��o teve in�cio por volta das 19 horas desse domingo (1), quatro horas depois do hor�rio previsto inicialmente. Amarildo est� desaparecido desde a noite de 14 de julho, ap�s ter sido conduzido por quatro policiais militares da Unidade de Pol�cia Pacificadora de sua casa, na Rua 2, at� � sede da UPP, no Port�o Vermelho, na parte alta da Rocinha.
Tr�s dos quatro PMs que conduziram Amarildo participaram da reprodu��o simulada. Dois deles pediram para usar capuz para esconder o rosto, alegando que moram em favelas e temiam ser reconhecidos por criminosos.
O trajeto entre a casa de Amarildo e a UPP foi refeito tr�s vezes pelos investigadores - um PM participou de cada vez. O objetivo da Pol�cia Civil era encontrar poss�veis contradi��es nos depoimentos anteriores dos Pms.
Cerca de cem policiais civis da Divis�o de Homic�dios e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), tropa de elite da Pol�cia Civil, participam dos trabalhos.
Pelo menos 13 PMs que estavam de plant�o na UPP prestaram novos depoimentos, entre eles o comandante da UPP, major Edson Santos - que ser� exonerado nos pr�ximos dias.
Segundo a Pol�cia Civil, esta j� � a mais demorada reconstitui��o da hist�ria da institui��o. At� ent�o, o recorde pertencia � investiga��o do sumi�o Juan Moraes, na Baixada Fluminense, em 2010, que durou 13 horas. Quatro PMs est�o presos aguardando julgamento.