A Pol�cia Civil de S�o Paulo confirmou nessa quarta-feira, 11, a morte de Diego Freitas Campos, de 20 anos, acusado de ser o autor do disparo que matou o garoto boliviano Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, no fim de junho. Ele � o quarto suspeito do crime a ser encontrado morto - um adolescente detido na Funda��o Casa � o �nico sobrevivente do bando. A pol�cia trabalha com a hip�tese de que os assassinatos tenham sido cometidos por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Campos foi encontrado por moradores do Jardim Corisco, na zona norte. Pedroso havia sido achado 12 horas antes, em um terreno baldio na Rua Manoel de Ara�jo, no mesmo bairro. Segundo o inqu�rito, ele foi morto com 12 tiros de calibre 38.
De acordo com o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homic�dio e Prote��o � Pessoa (DHPP), que conduz o inqu�rito, uma nova investiga��o ser� iniciada a partir de agora.
Crime
O menino Brayan morreu em 28 de junho, com um tiro na cabe�a, durante assalto a sua casa, em S�o Mateus, zona leste de S�o Paulo. Os ladr�es o mataram porque, no colo da m�e, o menino n�o parava de chorar. Ele teria implorado aos criminosos para n�o morrer e chegou a oferecer suas moedas aos ladr�es.
Acusado de executar Brayan, Campos cumpria pena por roubo at� ser beneficiado com a sa�da tempor�ria de Dia das M�es.
PCC
Antes de Pedroso e Campos, Paulo Ricardo Martins, de 18 anos, e Felipe dos Santos Lima, de 19, foram envenenados na pris�o. Eles cumpriam pena no Centro de Deten��o Provis�ria de Santo Andr�, no ABC, e foram encontrados mortos ap�s supostamente ingerirem uma bebida chamada "gatorade", uma mistura de �lcool, coca�na, creolina e Viagra, usada para matar a v�tima por overdose. Tamb�m neste caso a pol�cia trabalha com a hip�tese de que homens do PCC estejam envolvidos nas mortes.