M�dica espanhola diz que precisa de pouco para atender pacientes do Mais M�dicos

O m�dico de fam�lia precisa de suas m�os e sua cabe�a para trabalhar. As outras coisas s�o complementares. A opini�o � da m�dica espanhola Amaia Foces, que tem especialidade em medicina da fam�lia e comunit�ria, e experi�ncia de mais de 12 anos no Reino Unido. Apesar de reconhecer as dificuldades enfrentadas por muitos munic�pios, ela rebate as cr�ticas ao Programa Mais M�dicos, segundo as quais falta estrutura nas cidades escolhidas pelo Minist�rio da Sa�de.

“Os rem�dios b�sicos voc�s t�m no Brasil, e n�o precisa de uma medica��o muito especializada. Para 95% dos problemas que a gente vai ver, eu tenho as minhas m�os, os meus olhos e a minha cabe�a, e n�o preciso de nada mais, s� um estetosc�pio", diz Amaia Foces. Para ela, que vai para o munic�pio de Itagua�, na regi�o metropolitana do Rio, a expectativa � de ajudar a popula��o que mais precisa de assist�ncia. “Eu estou entusiasmada com a paix�o do pessoal da sa�de aqui, da assist�ncia b�sica, a emo��o que eles est�o colocando, os esfor�os de melhorar a sa�de, eles est�o perto da popula��o”, disse.

Amaia faz parte do grupo de 12 m�dicos, com diploma no exterior, que vai atuar no estado do Rio. Ap�s as quatro semanas de curso, os profissionais passaram por mais uma semana de ambienta��o para conhecer os equipamentos da rede estadual. A superintendente de Aten��o B�sica da Secretaria de Estado de Sa�de, Andrea Mello, explica que, desde segunda-feira, os m�dicos assistem a palestras e fazem visitas �s unidades.

A visita desta quinta-feira foi ao Centro de Diagn�stico por Imagem. Na pr�xima segunda-feira, os profissionais chegam aos munic�pios, onde passam por nova ambienta��o e come�am a atender a popula��o. No Rio de Janeiro, 69 munic�pios aderiram ao programa, solicitando 506 m�dicos. Na primeira etapa, foram 72 m�dicos alocados em 29 munic�pios, entre eles 12 estrangeiros.