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Estado de Minas

Academia Brasileira de Letras entra no processo contra censura de biografias

A partir de agora, a ABL poder� contribuir com informa��es e se manifestar quando a a��o for a julgamento pelo plen�rio do STF


postado em 04/11/2013 10:20 / atualizado em 04/11/2013 10:26

A Academia Brasileira de Letras vai entrar nesta semana com o ‘amicus curiae’ na Adin (A��o Direta de Inconstitucionalidade), no processo movido pelos editores de livros no Supremo Tribunal Federal contra a censura pr�via nas biografias. Isso significa que a ABL, mesmo n�o fazendo parte do caso, voluntaria-se a oferecer informa��es que possam ajudar a corte a decidir.

Com isso, a entidade far� parte da a��o e se manifestar� formalmente a favor da tese da Adin nos autos. Ela tamb�m vai se manifestar quando a a��o for a julgamento pelo plen�rio do STF. O Instituto Hist�rico e Geogr�fico � outra institui��o que j� havia feito isto. A iniciativa foi apoiada pelos imortais em vota��o semana retrasada passada.

A medida demonstra como os editores est�o se refor�ando na briga pela Lei das Biografias, como est�o sendo chamadas as mudan�as propostas na C�mara pelo deputado federal Newton Lima (PT-SP).

J� o lado oposto, formado essencialmente pela Associa��o Procure Saber, enfrenta uma s�rie de discuss�es internas. Em sua coluna publicada neste domingo, no jornal O Globo, Caetano Veloso, um dos integrantes do grupo (ao lado de Roberto Carlos, Gilberto Gil, Chico Buarque e outros), criticou publicamente a atitude de Roberto, que “s� apareceu agora, quando da mudan�a de tom” na discuss�o sobre as biografias.

Ele se refere � entrevista que Roberto concedeu ao Fant�stico na semana retrasada, quando declarou ser a favor das publica��es sem autoriza��o pr�via. “RC s� apareceu agora, quando da mudan�a de tom. Apanhamos muito da m�dia e das redes, ele vem de Rei. � o normal da nossa vida. Chico era o mais pr�ximo da posi��o dele; eu, o mais distante”, escreveu Caetano.

Caetano afirmou tamb�m que o advogado de Roberto, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, tido como novo porta-voz e que sugeriu o fim da Procure Saber, “n�o fala oficialmente pela associa��o”. “Bem, o m�nimo que posso dizer � que justamente meu desprezo pela ideia de cuidar de minha imagem como quem a programa para obter aprova��o � o mesmo que me leva a tender para a libera��o das biografias e a olhar com desconfian�a para o conselho do especialista”, escreveu Caetano.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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