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Estado de Minas

M�dicos cubanos iniciam atendimento no Distrito Federal nesta segunda-feira

De acordo com dados do Minist�rio da Sa�de, o n�mero de m�dicos no pa�s � insuficiente e chega a ser 1,8 profissional para atender grupos de mil habitantes


postado em 10/11/2013 15:32

Ap�s dois meses de treinamento e de reconhecimento de �rea, 34 profissionais cubanos que integram o programa "Mais M�dicos" come�am a atuar, nesta segunda-feira (11/11), em diversos locais do Distrito Federal.

M�dico h� 20 anos, o cubano Ramon Aragon, 44 anos, � um dos profissionais que trabalhar� no DF pelos pr�ximos tr�s anos. Para ele, o principal motivo de participar dessa iniciativa do governo � colocar a medicina a servi�o dos que mais precisam. "Esperamos melhorar a situa��o de sa�de do povo brasileiro, j� que os indicadores mostram que a situa��o, de modo geral, n�o est� t�o boa", disse o m�dico cubano.

Aragon veio para o Brasil h� dois meses juntamente com a esposa, a tamb�m m�dica e integrante do programa Yelina Bacallao, 44 anos. Nesse per�odo, o casal participou de cursos de ambienta��o, de idioma e conheceu um pouco mais sobre o pa�s e as particularidades de suas enfermidades, como a doen�a de Chagas e a leishmaniose.

Voltado �s causas humanit�rias, o casal cubano participou, por seis anos, de miss�es na Guatemala e na Venezuela. De acordo com Yelina, a decis�o de vir ao Brasil participar do "Mais M�dicos" foi motivada pela vontade em ajudar ao pr�ximo.

M�o de obra

De acordo com dados do Minist�rio da Sa�de, o n�mero de m�dicos no pa�s � insuficiente e chega a ser 1,8 profissional para atender grupos de mil habitantes, quantitativo menor que o registrado em outros pa�ses da Am�rica Latina, como a Argentina (3,2) e Uruguai (3,7).

Ao comparar o Brasil �s na��es da Europa, por exemplo, a desigualdade cresce de forma expressiva e esse quantitativo quase dobra, como no caso de Portugal, que conta com 3,9 m�dicos por mil habitantes, e a Espanha, que registra quatro profissionais para cada grupo de mil pessoas.

Conforme acordo estabelecido pelos governos brasileiro e cubano, os repasses de pagamento dos m�dicos s�o feitos do Minist�rio da Sa�de para a Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas), que intermediar� com o governo de Cuba.

Aprova��o

Apesar de n�o terem iniciado o atendimento, os m�dicos cubanos visitaram, na �ltima semana, v�rios centros de sa�de e hospitais regionais do DF para ambienta��o. "Tenho crises de asma e sempre uso a rede p�blica de sa�de, mas �s vezes � dif�cil conseguir atendimento. Com a chegada desses m�dicos, acredito que a sa�de s� tende a melhorar. Para mim, essa iniciativa est� aprovada", disse a dona de casa Maria da Ajuda de Jesus, 38 anos, moradora do Setor O. Na cidade em que Maria reside, Ceil�ndia, 12 m�dicos cubanos passar�o a atuar em nove centros de sa�de, principalmente nos setores Sol Nascente e P�r do Sol.

Nas demais regi�es administrativas, a quantidade de m�dicos ser� a seguinte: dois em Brazl�ndia, tr�s em Samambaia, dois no Recanto das Emas, tr�s no Gama, um em Santa Maria, dois em Sobradinho, um em Planaltina, tr�s em Taguatinga e tr�s no Guar�/Estrutural.


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