O ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, afirmou neste domingo (1º) que o Brasil voltou a liderar o ranking mundial no tratamento da Aids. "Somos exemplo mundial. Se n�o vencermos o preconceito, n�o h� rem�dio que cure a Aids", disse, durante cerim�nia alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a doen�a, no Rio de Janeiro. Segundo ele, por mais que o Pa�s tenha avan�ado no combate ao v�rus, os n�meros mostram que o Brasil n�o pode ficar quieto e parar de conversar com os mais jovens. "Nova gera��o de jovens n�o viu nossos �dolos morrendo de Aids. Por isso precisamos refor�ar a mensagem a eles", disse.
De acordo com Barbosa, o tratamento reduz a carga viral e diminui a propaga��o do HIV. A estimativa � incluir mais 100 mil pessoas no tratamento, em 2014, com a mudan�a de protocolo. Desde o in�cio da oferta de antirretrovirais pelo sistema de sa�de, h� 17 anos, 313 mil pessoas foram atendidas. "Esse novo protocolo cl�nico mudar� a hist�ria da epidemia da Aids no Brasil", disse o secret�rio, sobre a mudan�a no tratamento.
Segundo Padilha, vencer o estigma � o desafio mais importante na luta contra a Aids. "As pessoas n�o podem ter vergonha de fazer o teste. Quanto mais cedo a pessoa descobre que est� infectada, pode melhorar a qualidade de vida e diminuir o risco de transmiss�o", disse, refor�ando que apenas com um furo no dedo � poss�vel identificar a contamina��o ou n�o pela doen�a. O teste dura cerca de 30 minutos. Segundo o ministro, cerca de metade dos novos casos de infec��o pelo v�rus HIV atinge jovens gays do sexo masculino.
O Minist�rio da Sa�de tamb�m informou que est� adotando como teste o 3 em 1, no Rio Grande do Sul (RS) e no Amazonas (AM): s�o tr�s rem�dios diferentes para Aids em um s� comprimido. Os medicamentos antirretrovirais passar�o a ser usados no Pa�s para prevenir a infec��o pelo HIV.
O governo tamb�m anunciou que come�a a estudar a amplia��o da profilaxia contra a doen�a na rede b�sica de sa�de. A meta � oferecer medicamento de preven��o, que deve ser tomado em 72 horas ap�s a prov�vel exposi��o ao HIV.