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Estado de Minas

Epidemia de aids avan�a entre popula��o jovem

N�meros monstram que, em 2011, foram registrados no Pa�s 40.535 casos de aids. Uma marca que at� ent�o nunca havia sido alcan�ada


postado em 01/12/2013 19:51

As taxas do Boletim Epidemiol�gico divulgadas neste domingo, 1, mostram que problemas conhecidos de aids no Pa�s seguem sem solu��o. A epidemia avan�a entre a popula��o jovem, sobretudo entre o grupo masculino gay. As taxas de mortalidade permanecem inalteradas e a transmiss�o vertical, embora evit�vel, continua presente. No ano passado, 63 casos foram registrados entre menores de um ano. Dentro desse quadro, surge uma nova preocupa��o: "H� uma tend�ncia de aumento de casos", afirma o pesquisador da Universidade de S�o Paulo Alexandre Grangeiro.

O boletim mostra que, em 2011, foram registrados no Pa�s 40.535 casos de aids. Uma marca que at� ent�o nunca havia sido alcan�ada. Em 2012, os n�meros s�o um pouco menores: 39.185. Esse indicador, no entanto, pode mudar. Em raz�o do atraso nas notifica��es, ao longo do ano, ajustes geralmente s�o realizados. Considerando os n�meros apontados em 2012, o Pa�s registra um aumento geral de casos de 12%, em rela��o a 2005, quando 34.828 pacientes com a doen�a foram contabilizados.

"Esse � um n�mero que reflete infec��es que ocorreram h� 10 anos", justifica o secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de do Minist�rio da Sa�de, Jarbas Barbosa, ao falar sobre 2012. Grangeiro, no entanto, avalia que o Pa�s vive um momento delicado. "Essa tend�ncia de aumento do n�mero de casos, a resist�ncia na queda da mortalidade ocorre quando uma s�rie de t�cnicas para preven��o, tratamento, j� s�o colocadas em pr�tica."

Para o pesquisador da USP, a amplia��o da oferta de medicamentos anunciada neste domingo � uma boa not�cia, mas deve ser acompanhada tamb�m pela amplia��o da estrutura de atendimento e, sobretudo, de uma pol�tica para redu��o do preconceito, que, garante, ainda est� presente. "Essa � uma das explica��es para a resist�ncia em fazer testagem pelo HIV", completa. Pesquisas mostram que pessoas geralmente fazem o teste para confirmar que n�o t�m o v�rus. "Quando h� uma suspeita, a resist�ncia em fazer o exame aumenta."

Somente com a redu��o do preconceito, afirma, a popula��o vai aderir aos testes e o tratamento iniciado o mais rapidamente poss�vel. "O que vemos, hoje, ainda � um grande n�mero de pessoas que t�m a doen�a diagnosticada numa fase mais avan�ada." O boletim aponta para um aumento expressivo do n�mero de casos na popula��o entre 15 e 24 anos no per�odo entre 2005 e 2012. Entre homens e mulheres nesta faixa et�ria, a incid�ncia passou de 8,1 a cada 100 mil habitantes, para 11,3. As taxas s�o empurradas pelo comportamento entre o grupo masculino jovem. No per�odo, os n�meros entre esse grupo cresceram 81%: sa�ram de 1.454 casos registrados para 2.635. Entre as mulheres jovens, a tend�ncia � inversa. Nesta faixa et�ria, houve uma queda de 4% do n�mero de casos.

Entre homossexuais masculinos, de todas as idades, a taxa de preval�ncia passou de 22,7 para cada 100 mil habitantes em 2005 para 32 por 100 mil, em 2012. Um n�mero bem maior do que a taxa geral brasileira, que � de 20,2. A transmiss�o da m�e para o beb�, durante a gesta��o e parto, pode ser evitada com o uso de antirretrovirais. Mesmo assim, em 2012, foram registrados 475 casos da doen�a entre menores de cinco anos - e, nessa faixa et�ria, a transmiss�o vertical � a principal forma de infec��o.


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