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Estado de Minas

Pol�cia Civil usa bomba em dependentes na Cracol�ndia de S�o Paulo

Opera��o pode atrapalhar processo de reabilita��o iniciado h� uma semana na regi�o


postado em 23/01/2014 17:49 / atualizado em 23/01/2014 19:03

Policiais do Departamento Estadual de Preven��o e Repress�o ao Narcotr�fico (Denarc), da Policia Civil, fizeram uma opera��o nesta quinta-feira, 23, na Cracol�ndia, regi�o central de S�o Paulo, sem comunicar a Prefeitura nem a Pol�cia Militar. O local � palco da Opera��o Bra�os Abertos, aposta do prefeito Fernando Haddad para reabilitar os dependentes de crack.

Por volta de 15h, cerca de dez viaturas cercaram os dependentes de crack que n�o est�o inseridos no programa assistencial e estavam concentrados na Rua Bar�o de Piracicaba. Os policiais civis atiraram balas de borracha e jogaram diversas bombas de efeito moral e g�s lacrimog�neo na multid�o, que correu a esmo e revidou jogando pedras. O quarteir�o estava lotado de dependentes.

Agentes da Secretaria de Sa�de e de Assist�ncia Social, que tamb�m n�o sabiam da a��o, ficaram no fogo cruzado. A a��o ocorreu pouco tempo depois de policiais civis � paisana terem feito uma pris�o de um dependente no local. Nesta primeira a��o, uma dependente acabou ferida na cabe�a com bala de borracha.

A reportagem apurou que a avalia��o inicial da Prefeitura � que o programa Bra�os Abertos, que contava justamente com a aus�ncia de repress�o dos dependentes, foi prejudicada e ter� dificuldades para prosseguir.

Rep�rteres estavam no local na hora da a��o e viram a surpresa de guardas-civis, oficiais da PM e at� do pr�prio secret�rio municipal de Seguran�a Urbana, Roberto Porto. Nesta quinta completa uma semana que os dependentes que aderiram ao programa come�aram a trabalhar e a equipe de reportagem estava fazendo um balan�o do per�odo.

Foi poss�vel testemunhar a pris�o de ao menos cinco pessoas que foram tamb�m agredidas pelos policias civis ao serem obrigadas a entrar na viatura. Entre os dependentes, o clima foi de revolta. Muitos gritavam desesperados, chorando diante da a��o surpresa. "Que hotel que nada, eles querem � matar a gente", disse uma dependente gr�vida que corria da pol�cia.

A reportagem tentou contato com a Secretaria de Estado de Seguran�a P�blica, que ainda n�o se manifestou.


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