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Estado de Minas

Senado quer igualar black blocs a terroristas


postado em 11/02/2014 08:31 / atualizado em 11/02/2014 08:42

Em um movimento incomum para uma segunda-feira, o Congresso Nacional reagiu imediatamente � morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade. Ap�s um dia de manifesta��es de rep�dio e de cobran�as em plen�rio por puni��es exemplares, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu colocar em vota��o em plen�rio, at� a pr�xima semana, o projeto de lei que define o crime de terrorismo para enquadrar black blocs.

Senadores chegaram a defender que se use a norma para enquadrar a��es de vandalismo e depreda��o cometidas pelos integrantes dos movimentos nas diversas manifesta��es de rua. Atualmente, n�o h� legisla��o espec�fica para o crime de terrorismo. Sem uma lei, crimes t�m sido enquadrados na Lei de Seguran�a Nacional, da �poca da ditadura militar.

Renan Calheiros disse que o Congresso vai fazer “a sua parte” para aumentar a pena de quem comete tais atos, a fim de inibi-los. “Quando voc� pune levemente, voc� passa para a sociedade a ideia de que o crime compensa. E o crime n�o pode jamais compensar”, afirmou.

“Foi, sim, uma a��o terrorista o que n�s vimos na manifesta��o”, protestou o primeiro vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC). Pela proposta que deve ir a vota��o, o crime de terrorismo ser� punido com 15 a 30 anos de pris�o em regime fechado. As penas poder�o ser elevadas nos casos em que tenha ocorrido morte e uso de artefato explosivo, como no caso envolvendo o cinegrafista. Se aprovado pelo Senado, o texto ter� ainda de passar pela C�mara dos Deputados.

Dar um "basta"

O Conselho de Comunica��o Social do Congresso tamb�m cobrou dos governos federal e estaduais “medidas urgentes” para garantir a integridade f�sica dos profissionais de imprensa. “No presente e no futuro, � preciso dar um basta a esta crescente viol�ncia contra jornalistas, radialistas e outros comunicadores para garantir o direito do cidad�o � informa��o”, diz a nota de rep�dio do �rg�o, que foi entregue ao presidente do Senado.


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