A Segunda Jornada Formativa de Seguran�a P�blica e Cidadania LGBT formou, no per�odo de junho de 2013 a mar�o de 2014, 3,2 mil policiais militares e civis e peritos do Rio de Janeiro. At� o fim do ano, o n�mero deve subir para 7,2 mil profissionais da �rea de Seguran�a do estado capacitados para o atendimento adequado e respeitoso a l�sbicas, gays, bissexuais, travestis e transg�neros. O projeto � realizado pelo Programa Estadual Rio Sem Homofobia e pela Secretaria de Estado de Seguran�a.
Ele destacou que na Segunda Jornada o projeto evoluiu e ampliou o p�blico com participa��o de profissionais rec�m-ingressados nas corpora��es, enquanto na primeira fase de forma��o havia apenas policiais que j� estavam na ativa. Na quarta-feira (2), come�aram as aulas sobre homofobia, cidadania LGBT e pr�ticas policiais cidad�s para 450 novos inspetores e 100 peritos do estado, ministradas por coordenadores dos Centros de Cidadania LGBT do Rio Sem Homofobia. Ser�o nove encontros na Academia de Pol�cia (Acadepol), no centro do Rio, que terminar�o no dia 17 de maio, Dia Mundial de Combate � Homofobia.
Para o coordenador, a escolha da data foi proposital. “A gente quer demarcar uma mudan�a significativa do reconhecimento que existe uma lacuna e que precisa haver uma resposta do Estado. A gente reconhece que o Estado - seja municipal, estadual ou federal, ao longo da hist�ria do pa�s foi e continua sendo um dos grandes violadores dos Direitos Humanos. Nosso papel como gestor p�blico � atuar para diminuir esse preju�zo para a popula��o”, disse.
Outro avan�o apontado por Cl�udio Nascimento � que 500 policiais que trabalham nas delegacias e nos n�cleos de atendimento � mulher passar�o pelo treinamento para atender l�sbicas e bissexuais. O n�mero, segundo ele, representa 100% do efetivo nestas delegacias e o treinamento ser� feito de abril a agosto deste ano. “� uma abordagem espec�fica sobre as demandas dessas mulheres”, completou.
A inclus�o de peritos na forma��o tamb�m � avaliada pelo coordenador como um avan�o. Para ele, isso � um diferencial, porque estas pessoas trabalham na cena do crime e por isso podem atuar para a preserva��o do local e facilitar as investiga��es. “Para preservar a cena, garantir uma atua��o �tica na entrada da casa do indiv�duo, tentar entender a din�mica e apurar as infirma��es. � fundamental que a gente passe as informa��es para este profissional para ele compreender tamb�m as dimens�es ligadas � nossa comunidade, porque �s vezes acontece de um crime acabar n�o tendo uma elucida��o, por n�o ter informa��es mais amplas, que permitissem ao perito ter uma vis�o mais apurada”, explicou.
Al�m do Rio, a jornada j� passou por Niter�i, Mesquita, S�o Gon�alo, Duque de Caxias, Volta Redonda, Queimados, S�o Jo�o de Meriti, Nova Friburgo, Petr�polis e at� o fim do ano vai atingir todas as regi�es do estado. As pr�ximas etapas da Jornada ser�o realizadas em Maca�, na ter�a-feira (8) e Angra dos Reis, no s�bado (15).
No munic�pio do Rio, as palestras foram realizadas em batalh�es e delegacias de Botafogo, do M�ier, de S�o Crist�v�o, da Tijuca, do Leblon, de Copacabana, da Ilha do Governador, de Jacarepagu�, de Bonsucesso e Santa Cruz.