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Estado de Minas

Com pris�o de l�der, policiais militares amea�am retomar greve na Bahia

Militares se sentem tra�dos pelo governo do estado. Deputado estadual pelo PSB, Capit�o Tadeu Fernandes, que, afirmou estar deixando a condi��o de moderador do movimento, para liderar uma nova paralisa��o dos policiais militares no Estado


postado em 18/04/2014 20:15 / atualizado em 18/04/2014 20:20

Um dia depois de a greve da Pol�cia Militar da Bahia, que durou cerca de 45 horas, ter chegado ao fim, a Pol�cia Federal, com apoio da Aeron�utica e Pol�cia Rodovi�ria Federal, prendeu, na tarde desta sexta-feira, 18, o principal l�der do movimento, o bombeiro vereador pelo PSDB, Marco Prisco. Sentindo-se tra�da pelo governo baiano, a corpora��o amea�ava parar novamente. A informa��o � do deputado estadual pelo PSB, Capit�o Tadeu Fernandes, que, afirmou estar deixando a condi��o de moderador do movimento, para liderar uma nova paralisa��o dos policiais militares no Estado. O comandante da PM, Alfredo Castro se disse surpreso com a pris�o de Prisco e negou que o governo tenha tido qualquer participa��o no fato e afirmou:

"Esse � um processo federal, e Prisco tem consci�ncia de que no acordo n�s n�o anistiamos os crimes de greve porque n�o s�o da compet�ncia do governo estadual, mas federal. O que ele est� vivendo � um reflexo da greve de 2012 e esse processo j� vinha em curso" declarou. O comandante recha�ou qualquer tentativa de devolver o temor de greve � popula��o. A Secretaria de Seguran�a P�blica afirmou que todos os itens acordados com a PM est�o mantidos.

Assim que soube da pris�o de Prisco, o deputado Capit�o Tadeu passou a convocar os PMs para uma nova mobiliza��o, que, se concretizada, deixa a seguran�a p�blica, na Bahia, novamente por conta apenas das tropas federais. Para Tadeu Fernandes, a perman�ncia da Guarda Nacional e do Ex�rcito nas ruas, ap�s a deflagra��o de fim da greve, foi proposital."Tudo nos leva a crer que o governador Jaques Wagner sabia que poderia haver uma nova greve, pois ele pediu a pris�o de Prisco no dia anterior ao in�cio do movimento. A corpora��o est� indignada, porque confiou no governador e Wagner os traiu", disse.

O advogado e vice-presidente da Associa��o dos Policiais Militares, Bombeiros e seus Familiares (Aspra), que � presidida por Prisco, F�bio Brito, foi ainda mais duro, para ele houve um sequestro do vereador bombeiro, e a pris�o � arbitr�ria. "Como podem mandar um vereador eleito, em plena atua��o do seu mandato para um pres�dio de seguran�a m�xima, enquanto os mensaleiros est�o a�, alguns em pris�o domiciliar"? comparou, acrescentando que o constitucional � mant�-lo em pris�o domiciliar ou na C�mara Municipal. Ele informou estar entrando, nesta sexta-feira com pedido de habeas corpus em favor de Marco Prisco. O advogado lembra que a n�o puni��o de grevistas foi um dos acordos para o fim da greve.

J� o comandante da PM, Alfredo Castro se disse surpreso com a pris�o de Prisco e negou que o governo tenha tido qualquer participa��o no fato. "Esse � um processo federal, e Prisco tem consci�ncia de que no acordo n�s n�o anistiamos os crimes de greve porque n�o s�o da compet�ncia do governo estadual, mas federal. O que ele est� vivendo � um reflexo da greve de 2012 e esse processo j� vinha em curso" declarou. O comandante recha�ou qualquer tentativa de devolver o temor de greve � popula��o. A Secretaria de Seguran�a P�blica afirmou que todos os itens acordados com a PM est�o mantidos.

Mas, segundo Brito, o governador Jaques Wagner se reuniu, nos dias 13 e 14, com os minist�rios p�blicos Estadual e Federal e pediu a pris�o de Prisco, tendo sido decretada a deten��o no mesmo dia 14.

Ainda de acordo com advogado, os policiais n�o estavam totalmente satisfeitos, e agora "com essa bomba, ser� dif�cil segur�-los". As lideran�as das associa��es representativas da PM Decidiram se reunir para discutir a nova situa��o.

A pris�o

D acordo com F�bio Brito, o vereador Marco Prisco estava seguindo para o Litoral Norte, onde descansaria com a fam�lia, quando foi surpreendido pela Pol�cia Federal, que anunciou a sua pris�o. Ele teria sido colocado em um helic�ptero, que o transportou at� o Aeroporto Internacional Deputado Luiz Eduardo Magalh�es, de onde seguiu para Bras�lia. Ele ficar� detido no Complexo Penitenci�rio da Papuda.

A pris�o, preventiva, foi determinada, na segunda-feira, 14, pela Justi�a Federal, acatando pedido do Minist�rio P�blico Federal, e justificada com uma a��o penal movida pelo MPF em abril de 2013, quando denunciou sete vereadores, soldados e cabos da PM por diversos crimes, a maioria deles contra a seguran�a nacional, praticados durante outra greve realizada pela corpora��o em fevereiro de 2012, tamb�m liderada por Prisco.

Segundo o MPF, Marco Prisco � processado por crime pol�tico grave, e qualquer recurso contra sua pris�o s� pode ser ajuizado no Supremo Tribunal Federal (STF). O mandado de pris�o foi assinado pelo juiz federal da 17ª Vara, Ant�nio Oswaldo Scarpa.

Na quarta-feira (16), a justi�a federal j� havia concedido liminar determinando a paralisa��o da greve, sob pena de pagamento de multa di�ria de R$ 1,4 milh�es. Determinou tamb�m o bloqueio de bens de Prisco e dos dirigentes das associa��es envolvidas no movimento e seus dirigentes.

J� o comandante da PM, Alfredo Castro se disse surpreso com a pris�o de Prisco e negou que o governo tenha tido qualquer participa��o no fato. "Esse � um processo federal, e Prisco tem consci�ncia de que no acordo n�s n�o anistiamos os crimes de greve porque n�o s�o da compet�ncia do governo estadual, mas federal. O que ele est� vivendo � um reflexo da greve de 2012 e esse processo j� vinha em curso" declarou. O comandante recha�ou qualquer tentativa de devolver o temor de greve � popula��o. A Secretaria de Seguran�a P�blica afirmou que todos os itens acordados com a PM est�o mantidos.

BALAN�O  Segundo a Secretaria de Seguran�a P�blica da Bahia, a quantidade de assassinatos contabilizados nesse per�odo � relacionada � falta de policiamento nas ruas de Salvador e regi�o metropolitana. Foram registrados nas delegacias um total de 59 homic�dios e 159 roubos de ve�culos durante a paralisa��o da Pol�cia Militar da Bahia.


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