A promotora da Inf�ncia e Juventude da cidade ga�cha de Tr�s Passos, Dinam�rcia Maciel de Oliveira, pediu � Justi�a o bloqueio dos bens do cirurgi�o Leandro Boldrini, 38 anos, suspeito de assassinar o pr�prio filho, Bernardo Boldrini, 11. Al�m do m�dico, sua mulher, Graciele Ugolini, 32, e a assistente social Edelvania Wirganovickz, 40, est�o presos suspeitos de participa��o no crime.
Junto com essa a��o, Dinam�rcia protocolou uma medida cautelar protetiva, para que Leandro e Graciele percam a guarda da filha,de um ano e seis meses. "Os pais realmente n�o est�o com a guarda dela, de fato, pois est�o presos. A crian�a est� transitando pelas casas dos familiares sem que a Justi�a tenha sido comunicada para regularizar a situa��o", explica a promotora. "Se algo acontece com essa crian�a hoje, o Estado poderia ser responsabilizado, porque segregou os pais e n�o tomou provid�ncias sobre a guarda."
Dinam�rcia acredita que, mesmo que o casal seja posto em liberdade durante o prov�vel processo, n�o � seguro para o beb� permanecer sob seus cuidado. "Na companhia deles ela corre riscos. N�o podemos afirmar categoricamente que n�o pode acontecer algo com ela. Tamb�m sabemos do grande clamor p�blico. As pessoas se tomam por �mpetos agressivos e tendem a praticar algum atentado contra os suspeitos, e, com eles, a crian�a corre risco."
Ainda pela manh�, peritos do IGP (Instituto-Geral de Per�cias) do Rio Grande do Sil deram procedimento ao trabalho iniciado nesta quinta-feira, 24, em Tr�s Passos e Frederico Westphalen, no noroeste do Estado. Eles refizeram os �ltimos passos de Bernardo junto com Graciele e Edelvania. No dia 4 de abril, o menino foi levado de uma cidade a outra na companhia da madrasta como intuito de ganhar uma televis�o e visitar uma benzedeira. Em Frederico Westphalen, eles se encontraram com Edelvania. Horas depois, as mulheres foram flagradas por c�meras de seguran�a de um posto de gasolina sozinhas, no mesmo lugar em que estavam com o menino.