O Tribunal de Justi�a do Distrito Federal do Distrito Federal e Territ�rios (TJDFT) concedeu liminar, nessa segunda-feira (5/5), que permite que G.N.A.J, condenado pela morte do �ndio Galdino, participe das pr�ximas etapas do concurso p�blico para o cargo de agente de pol�cia.
De acordo com o TJDFT, o juiz observou que "os atos infracionais, n�o s�o crimes" e por tanto, n�o tem nada legalmente que n�o permita que rapaz continue a participar da sele��o. Apesar da decis�o da Justi�a, o candidato ainda depende da senten�a do julgamento definitivo.
Relembre o caso
G.N.A.J. era o �nico adolescente entre os jovens que atearam fogo ao �ndio Galdino, na madrugada do dia 20 de abril de 1997. G. tinha 17 anos, Max Rog�rio Alves, 19, Tomas Oliveira Almeida, 18, e Eron Chaves Oliveira, 19. Eles se encontram no Lago Sul, por volta da 1h30. De l�, seguiram para uma lanchonete na 312 Sul.
Em seguida, foram para a 204 Sul, onde, � �poca, morava o padrastro de Max. Trocaram de carro e voltaram para o Lago Sul, para que Eron pegasse seu autom�vel. O ve�culo foi deixado na 204 Sul e os jovens continuaram com o carro da m�e de Max. Quando passaram entre as quadras 703 e 704 Sul, por volta das 3h40, viram Galdino deitado na parada de �nibus.
Eles julgaram ser um mendigo. Um dos rapazes teve a ideia de dar susto no homem. Os cinco foram a um posto de combust�veis e encheram duas garrafas pl�sticas com �lcool. Com o pre�o do combust�vel naquele tempo, a conta deu R$ 1,20. Os cinco voltaram ao local onde o �ndio estava deitado, jogaram o l�quido inflam�vel e riscaram os f�sforos. Uma testemunha anotou a placa do carro em que o grupo fugiu.