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Estado de Minas

Agressor de �ndio Galdino integra curso de forma��o da Pol�cia Civil

Reprovado na fase de an�lise de vida pregressa e investiga��o social, o jovem, que era menor de idade � �poca do crime, conseguiu na Justi�a a autoriza��o para seguir no processo - esta � a �ltima etapa de sele��o


postado em 19/05/2014 09:28

O curso da Pol�cia Civil do Distrito Federal para a forma��o dos novos integrantes da corpora��o come�a hoje de manh�. Representantes da PCDF, da Pol�cia Militar e da Secretaria de Seguran�a anunciaram ontem detalhes da prepara��o dos novos agentes e escriv�es, que v�o complementar o quadro da corpora��o. Entre os aprovados que ser�o treinados est� G.N.A.J., um dos envolvidos na morte do �ndio Galdino, em 1997. Depois de ser reprovado na fase de an�lise de vida pregressa e investiga��o social, ele conseguiu na Justi�a a autoriza��o para seguir no processo. O curso � a �ltima etapa antes que os novos policiais tomem posse.

G.N.A.J. passou nas primeiras etapas do concurso, iniciado no ano passado. Ele foi considerado apto a ingressar na corpora��o depois de passar pelas provas objetivas, discursivas, de capacidade f�sica e por exames biom�tricos e psicol�gicos. Mas, na �ltima lista divulgada pelo Centro de Sele��o e de Promo��o de Eventos (Cespe), o nome de G. n�o aparecia mais entre os aprovados. Hoje com 34 anos, ele foi exclu�do depois da avalia��o do passado e da vida social.

Depois da decis�o, a defesa de G. recorreu � Justi�a. A comiss�o levou em conta o assassinato do �ndio para a an�lise e classificou o caso como “de alta reprovabilidade”. Na �poca do assassinato, G. tinha 17 anos. Era o �nico adolescente entre os cinco envolvidos no crime. Cumpriu medida socioeducativa e, hoje, legalmente, n�o h� qualquer impedimento para que assuma o concurso. Com essas justificativas, o juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos deferiu o mandado de seguran�a, autorizando G. a participar do curso de forma��o. “As medidas socioeducativas n�o podem ser utilizadas como suced�neo de puni��o eterna”, descreveu o magistrado na decis�o, em 5 de maio.

O posicionamento do juiz n�o garante a nomea��o de G. na Pol�cia Civil do DF. At� que o m�rito seja definitivamente julgado, ele tem garantido o direito de participar do curso, assim como todos os outros aprovados no certame. “Ele tem o direito de escolher a carreira dele e ele escolheu ser policial. Sendo aprovado, ele vai buscar a nomea��o”, detalhou o advogado de G., Ibaneis Rocha. A Pol�cia Civil informou que n�o vai se pronunciar sobre o caso.


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