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Estado de Minas

Marcha das Vadias, em SP, destaca que sexo sem consentimento � estupro

Segundo dados divulgados pelas organizadoras da marcha, 64% dos estupros ocorrem na casa da v�tima e apenas 18% em vias p�blicas. E apenas 30% dos crimes s�o praticados por desconhecidos


postado em 24/05/2014 15:03 / atualizado em 24/05/2014 18:40

A marcha teve início em 2011, no Canadá, quando um policial disse às estudantes da Universidade de Toronto que para se proteger de uma onda de violência sexual, as mulheres deveriam não se vestir como vadias(foto: AFP PHOTO/NELSON ALMEIDA)
A marcha teve in�cio em 2011, no Canad�, quando um policial disse �s estudantes da Universidade de Toronto que para se proteger de uma onda de viol�ncia sexual, as mulheres deveriam n�o se vestir como vadias (foto: AFP PHOTO/NELSON ALMEIDA)

Em sua quarta edi��o, a Marcha das Vadias, em S�o Paulo, tem como tema “Sexo sem consentimento � estupro”. A manifesta��o ocorreu no V�o Livre do Museu de Arte de S�o Paulo (Masp) e teve como itiner�rio descer a Rua Augusta, no centro da capital, em passeata at� a Pra�a Roosevelt, ao lado da Igreja da Consola��o.

Na concentra��o, centenas de manifestantes portavam cartazes com dizeres como “Meu corpo me pertence”, “N�o sa� da sua costela, voc� que saiu do meu �tero” e “N�o � n�o”.

“Em viol�ncia sexual, quem cala n�o consente. O consentimento tem de ser expl�cito; se n�o existir, � estupro. Muitas vezes, as mulheres se calam por medo, ela est� atemorizada, teme que aconte�a uma viol�ncia ainda maior. Ou porque aquilo est� sendo cometido por uma pessoa que ela confia muito, que � da fam�lia dela, que �s vezes � o marido dela, � o namorado”, disse Patr�cia Diniz, uma das organizadoras do ato.

Segundo dados divulgados pelas organizadoras da marcha, 64% dos estupros ocorrem na casa da v�tima e apenas 18% em vias p�blicas. E apenas 30% dos crimes s�o praticados por desconhecidos.

“Ela n�o quer fazer sexo, ela n�o quer fazer determinada pr�tica sexual, mas acontece aquilo porque ela n�o disse n�o claramente. A gente quer tamb�m que os homens se eduquem e percebam quando eles podem agir”, disse Patr�cia Diniz.

Algumas manifestantes usavam uniformes de jogadores de futebol, e questionavam os gastos para a realiza��o da Copa do Mundo no Brasil. “Para a Copa s�o destinados milh�es. Mas para o combate � viol�ncia contra a mulher n�o h� recursos”, observou a ativista L�cia Ferreira.

Em S�o Paulo, o Hospital P�rola Byington � refer�ncia para o atendimento a v�timas de viol�ncia sexual. No local, � poss�vel fazer exame de corpo de delito e receber cuidados m�dicos e assist�ncia jur�dica. � poss�vel tamb�m buscar orienta��o pelo Disque Mulher 180, do governo federal, al�m da Delegacia de Defesa da Mulher.

A marcha teve in�cio em 2011, no Canad�, quando um policial disse �s estudantes da Universidade de Toronto que para se proteger de uma onda de viol�ncia sexual, as mulheres deveriam n�o se vestir como vadias. Tr�s mil pessoas tomaram as ruas da cidade em um manifesto denominado SlutWalk, no Brasil conhecido como Marcha das Vadias.


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