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Estado de Minas

Sem reajuste de 2 d�gitos, metrovi�rios de SP amea�am parar

Sindicato pediu aumento de 35%, mas gestora oferece apenas 5,2%


postado em 26/05/2014 19:01 / atualizado em 26/05/2014 19:46

O presidente do Sindicato dos Metrovi�rios de S�o Paulo, Altino de Melo Prazeres J�nior, afirmou nesta segunda-feira, 26, que, diferentemente de anos anteriores, a categoria n�o aceitar� propostas de reajuste salarial de menos de dois d�gitos e que os funcion�rios est�o dispostos a decretar greve se a negocia��o n�o avan�ar nesse sentido. Os trabalhadores pedem 35%, mas o Metr�, que � controlado pelo governo do Estado, sinalizou inicialmente com 5,2%, o que n�o cobriria nem a infla��o segundo boa parte dos indicadores econ�micos.

Nesta ter�a-feira, �s 18h30, a categoria se reunir� em assembleia para decidir o dia da paralisa��o. O mais prov�vel � que ela ocorra no dia 3 de junho, mas n�o est� descartada a hip�tese de deflagra��o antes ou depois dessa data, at� mesmo na semana seguinte, a da abertura da Copa do Mundo, com um jogo entre as sele��es de Brasil e Cro�cia no dia 12, no Est�dio Itaquer�o, na zona leste, acessado preferencialmente de metr� e trem.

De acordo com Prazeres J�nior, a paralisa��o dos motoristas e cobradores de S�o Paulo na semana passada exerceu influ�ncia nos metrovi�rios. A mobiliza��o dos rodovi�rios ocorreu mesmo ap�s um reajuste salarial da categoria de 10%, quase o dobro do que foi ofertado pelo Metr� a seus empregados. A dire��o sindical cobra que as tratativas da campanha salarial sejam, pela primeira vez, direto com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e n�o com a administra��o do pr�prio Metr�, que, de acordo com eles, n�o tem autonomia suficiente para ampliar as contrapropostas. "Este ano n�o vai ser no tribunal (que a situa��o ter� um desfecho)", disse o presidente da entidade. "O governo mesmo s� entra para discutir quando a gente est� em greve. J� n�o bastam promessas que n�o se cumprem", afirmou o secret�rio intersindical dos metrovi�rios, S�rgio Renato da Silva Magalh�es.

O sindicato aventou ainda a disposi��o da categoria de abrir as catracas no dia da greve, para n�o prejudicar a popula��o. "Toda vez que a gente fez o desafio da catraca livre em troca da greve, o governo do Estado disse que tem problema de seguran�a. Mas est� cheio de PM no Metr�, ent�o � um problema de vontade pol�tica. O governo est� realmente preocupado com todo o mundo que vai usar o metr� ou n�o?", disse Prazeres J�nior.

Intimida��o

Em coletiva de imprensa realizada na sede do sindicato, Prazeres J�nior falou ainda sobre a intima��o que recebeu na �ltima sexta-feira para depor na 1ª Delegacia Seccional, no centro. A unidade da Pol�cia Civil, tamb�m controlada pelo governo do Estado, investiga a paralisa��o dos motoristas e cobradores e queria saber se Prazeres J�nior tinha algum v�nculo com o ato. "N�o tive envolvimento nenhum, embora apoiasse o movimento dos rodovi�rios. Tratou-se de uma tentativa de criminalizar os movimentos sociais, mas n�o vamos nos intimidar." Ainda segundo Magalh�es, alguns funcion�rios j� receberam cartas da empresa, intimidando-os a n�o se vincular ao movimento grevista. O sindicalista tamb�m reclamou que a empresa n�o valoriza a pol�tica de carreiras e que � comum jovens empregados sa�rem em busca de outras oportunidades.

Morte

Durante a entrevista, os sindicalistas denunciaram a morte de um trabalhador terceirizado da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na madrugada do dia 14 de maio. S�rgio Spadotto, que tinha 49 anos e era terceirizado, morreu atropelado por um caminh�o, que estaria irregular e com as lanternas desligadas entre as Esta��es Granja Julieta e Santo Amaro, na Linha 9-Esmeralda, na zona sul. Segundo Prazeres J�nior, trata-se da sexta morte por atropelamento de funcion�rio na rede da CPTM desde 2011.


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