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Estado de Minas

Avaliada como positiva, efici�ncia do Bolsa Fam�lia divide opini�es na ONU


postado em 24/07/2014 11:01 / atualizado em 24/07/2014 13:11

O Bolsa Fam�lia divide a opini�o de integrantes do Programa das Na��es Unidas. Para o escrit�rio brasileiro do PNUD, o principal programa de transfer�ncia de renda do governo federal � um exemplo sem ressalvas para ser seguido por outros pa�ses. O escrit�rio internacional do organismo em Nova York, no entanto, avalia que a estrat�gia � eficaz, mas a maior parte de seus efeitos s�o de curto prazo.

A pol�mica foi reconhecida pelo pr�prio coordenador do PNUD no Brasil, Jorge Chediek. "Temos uma discrep�ncia com nossos colegas que elaboraram o relat�rio. H� uma vis�o externa e uma vis�o de nosso escrit�rio", disse. Chediek afirmou que para o grupo brasileiro, o Bolsa Fam�lia � um "piso" importante da rede de prote��o social. "O programa est� bem desenhado."

Para representantes do PNUD que trabalharam no texto final, no entanto, o Bolsa Fam�lia � uma ferramenta especialmente para situa��es emergenciais. "Mas a nossa avalia��o prevalece. O debate est� praticamente decidido", afirmou Chediek. Ele ainda comentou a cr�tica da oposi��o ao governo brasileiro de que o programa n�o tem porta de sa�da. O coordenador do PNUD avaliou que os benefici�rios t�m dificuldades de sair do programa porque contam com "capital social" muito baixo, vivem em regi�es de poucas oportunidades econ�micas e n�o possuem um bom n�vel educacional.

Embora fa�a refer�ncias elogiosas ao programa - como garantir a maior perman�ncia de crian�as na escola -, os especialistas internacionais da ONU n�o acompanham a empolga��o de Chediek. Eles destacam que o Bolsa Fam�lia foi elaborado para resolver problemas a curto prazo. Por outro lado, eles citam efeitos protetores da estrat�gia comprovados desde a crise de 2008. Foi o programa de transfer�ncia de renda, afirmam os autores, que ajudou a reduzir o impacto do aumento de pre�os registrado ap�s a crise internacional. O programa tamb�m teve um peso importante para a queda de 16% da extrema pobreza.


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