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Estado de Minas

PMs acusados de matar jovem em persegui��o se entregam no Rio

O soldado Marcio Jos� Wattelor Alves e o cabo Delviro Anderson Moreira Ferreira tiveram as pris�es preventivas decretadas nessa quarta-feira


postado em 15/01/2015 11:19 / atualizado em 15/01/2015 11:44

Militares perseguiram e dispararam contra o carro, atingindo Haíssa nas costas(foto: Reprodução/Youtube)
Militares perseguiram e dispararam contra o carro, atingindo Ha�ssa nas costas (foto: Reprodu��o/Youtube)

Os dois policiais militares acusados da morte de Ha�ssa Vargas Motta, de 22 anos, que tiveram nessa quarta-feira as pris�es preventivas decretadas pelo juiz Glauber Bitencourt Soares da Costa, da 1ª Vara Criminal de Nil�polis, se entregaram na manh� desta quinta-feira, 15, � Pol�cia Militar. O soldado Marcio Jos� Wattelor Alves, de 32 anos, e o cabo Delviro Anderson Moreira Ferreira, de 34 anos, se apresentaram ao seu batalh�o, o 41º BPM (Iraj�), e, ap�s exames m�dicos, ser�o encaminhados � Unidade Prisional da corpora��o.

Na ter�a-feira, 13, o Minist�rio P�blico do Rio havia denunciado os PMs por homic�dio duplamente qualificado, por motivo f�til e recurso que dificulta ou impossibilita a defesa da v�tima. Embora o MP-RJ n�o tenha requerido a pris�o deles, o juiz considerou que � "dever do Poder Judici�rio assegurar �s testemunhas a tranquilidade necess�ria para que compare�am em Ju�zo livres de qual temor", segundo informou o Tribunal de Justi�a do Rio.

Em 2 de agosto, a v�tima estava no banco de tr�s do carro que circulava com ela e outros quatro amigos em Nil�polis, na Baixada Fluminense. Na Avenida Roberto da Silveira, o ve�culo come�ou a ser perseguido por uma viatura conduzida pelo cabo Delviro, que tinha ao seu lado o soldado Wattelor. Supostamente por achar que tratavam-se de criminosos em fuga, o soldado Wattelor come�ou a disparar com seu fuzil contra o ve�culo.

Um dos tiros atingiu as costas Ha�ssa, que morreu na hora. De acordo com a den�ncia do MPRJ, assinada pelos promotores D�rio Marcelo Brand�o, Elisa Ramos Pittaro Neves e Jorge Magno Reis Vidal, o soldado agiu "de forma livre e consciente", "assumindo o risco de produzir o resultado da morte".

O cabo Ferreira, que dirigia a viatura, "contribuiu eficazmente" para o crime, "sendo ele o comandante da viatura, amparando a a��o delituosa do soldado Wattelor, seu subordinado". O fuzil usado no crime, ainda de acordo com os promotores, estava sob a tutela do cabo Ferreira.


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