(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Postos ter�o teste r�pido para dengue, chikungunya e zika em fevereiro

Atualmente, o diagn�stico da doen�a � feito por meio do teste PCR, dispon�vel apenas em alguns hospitais particulares e em laborat�rios p�blicos de refer�ncia


postado em 16/01/2016 08:37 / atualizado em 16/01/2016 09:32

Bras�lia, 16 - O ministro da Sa�de, Marcelo Castro, anunciou ontem que o governo federal passar� a oferecer nas unidades de sa�de, a partir do m�s que vem, testes r�pidos que poder�o diagnosticar, em uma s� an�lise e em poucos minutos, dengue, chikungunya e zika. De acordo com Castro, a ferramenta ser� importante para confirmar o diagn�stico, uma vez que as tr�s doen�as t�m sintomas semelhantes.

"O Instituto Bio-Manguinhos, que � da Fiocruz (Funda��o Oswaldo Cruz), �rg�o do Minist�rio da Sa�de, desenvolveu um kit diagn�stico que vamos provavelmente distribuir agora em fevereiro. A pessoa vai tirar o sangue e, com aquela mostra, vamos dizer imediatamente se a pessoa est� com dengue, chikungunya ou zika", declarou o ministro na tarde de ontem, ap�s reuni�o com a dire��o do Instituto Butant� para tratar do desenvolvimento de uma vacina contra o zika v�rus.

Atualmente, o diagn�stico da doen�a � feito por meio do teste PCR, dispon�vel apenas em alguns hospitais particulares e em laborat�rios p�blicos de refer�ncia, como o Instituto Adolfo Lutz, em S�o Paulo. Em m�dia, o resultado demora de uma a duas semanas para sair. No teste r�pido, o diagn�stico � dado em cerca de 20 minutos.


Castro n�o detalhou quantos kits ser�o distribu�dos pelo Pa�s nem quais Estados ter�o prioridade. O Minist�rio da Sa�de informou que mais detalhes ser�o anunciados hoje, em evento no Instituto Bio-Manguinhos. Paralelamente a isso, a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) deve concluir nos pr�ximos dez dias a an�lise de registro de um kit diagn�stico espec�fico para identificar a infec��o de zika.

Atualmente, n�o h� nenhum produto comercial feito especialmente para a identifica��o do v�rus, que chegou ao Brasil no ano passado, j� atinge 20 Estados e � relacionado como prov�vel causa da explos�o de casos de microcefalia no Pa�s. At� agora, os diagn�sticos de zika t�m sido realizados por meio de metodologias que t�m por base a busca do genoma do v�rus, como o exame PCR. Tais exames n�o podem ser feitos em larga escala, pois s�o demorados, trabalhosos e caros.

Al�m do teste espec�fico para zika, outros cinco kits comerciais est�o em an�lise na ag�ncia. Todos est�o sendo avaliados em car�ter priorit�rio. Dois dos produtos servem para diagn�stico de arboviroses (doen�as transmitidas por artr�podes, como insetos) em geral, dois para dengue e outro, para chikungunya.

Como n�o h� um exame espec�fico para zika, n�o h� ao certo como saber quantas pessoas j� tiveram a doen�a no Pa�s. A estimativa � de que pelo menos 500 mil pessoas tenham se infectado pelo v�rus no ano passado. Cerca de 80% dos infectados n�o apresentam sintomas.

Vacina

Enquanto tenta ampliar a oferta de m�todos diagn�sticos do zika, o minist�rio iniciou uma s�rie de reuni�es com institutos p�blicos para desenvolver uma vacina contra a doen�a. Ontem, o ministro visitou o Butant� e hoje dever� se reunir com representantes do Bio-Manguinhos, no Rio. Um imunizante contra a doen�a, no entanto, s� dever� estar dispon�vel, na previs�o mais otimista, em um per�odo de tr�s a cinco anos, conforme informou o diretor do Instituto Butant�, Jorge Kalil.

"A gente acredita que consegue chegar aos testes em macacos em um ano. Se eu conseguir isso e tiver um produto que seja um bom candidato para testar em humanos, vou levar seis meses para fazer a fase 1, mais seis meses para a fase 2 e mais seis meses para a fase 3. Eu estou cortando tudo em prazos m�nimos. Se conseguimos cortar todos os passos, acredito que, em tr�s anos, a gente tenha alguma coisa. Com algum atraso que possa ter, estamos falando em cinco anos", disse.

O per�odo de tr�s anos, por�m, n�o considera todos os prazos necess�rios para tr�mites burocr�ticos, como a aprova��o na Anvisa do in�cio da pesquisa em humanos e de cada fase do estudo. "Em condi��es normais, o desenvolvimento de uma vacina demora, em m�dia, de 10 a 12 anos", disse Kalil. A ideia do Butant� para tornar o desenvolvimento da vacina contra a zika mais r�pido � usar o v�rus atenuado da dengue, que j� foi desenvolvido pelos pesquisadores da institui��o, e inserir um gene do zika v�rus para testar se ele confere imunidade.

Repelente

Ontem, o ministro da Sa�de ainda recuou em sua promessa de distribuir repelentes para todas as gestantes brasileiras. No m�s passado, ele havia anunciado a medida como certa, contando com a parceria do laborat�rio do Ex�rcito, que declarou n�o ter capacidade para produzir o produto. "O Ex�rcito e todos os laborat�rios do Pa�s juntos n�o est�o preparados para produzir essa quantidade de repelente que n�s precisamos de imediato. Ent�o essa possibilidade de distribuir para todos n�o vai haver, infelizmente." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)